Procedimento usual de limpeza das piscinas...
A cloração ainda é o método mais difundido para a desinfecção da água de piscinas. Há uma grande diversidade de produtos químicos para esse fim. Um erro é misturá-los indistintamente como se fosse todos cloro para piscina. Um produto muito utilizado é o hipoclorito de cálcio ou de sódio, o primeiro granulado e o segundo líquido. Outros produtos também usados são os de natureza orgânica, como os dicloro isocianuratos e tricloro-S-triazina-triona, apresentados tanto na forma granulada como em pastilhas. Existe também o hipoclorito de cálcio em tabletes.

A compatibilidade dos produtos é requisito indispensável...
O que determina a compatibilidade ou não entre dois produtos são seus ingredientes ativos, e não a forma com que são apresentados. Por exemplo, uma mistura do hipoclorito com o tricloro ou dicloro é altamente explosiva e geradora de fogo, além de liberar gases tóxicos e irritantes, que se inalados podem trazer sérias conseqüências à saúde do usuário. Se essa mistura acontecer dentro de um equipamento de tratamento da piscina, causará uma explosão podendo até ocasionar a perda do equipamento.  Vale anotar essa tabela de incompatibilidade entre os produtos, fornecida pela HTH, fabricante de produtos para tratamento de água: o hipoclorito de cálcio é incompatível com dicloros, tricloro, redutor de pH e algicidas. È imprescindível também armazenar essas substâncias separadamente.

Novos métodos...
Se a cloração ainda é o método mais utilizado no tratamento de piscinas, outras formas de desinfecção da água vêm ganhando espaço. Uma delas é a tecnologia a base de ozônio. Já há geradores de ozônio com tecnologia nacional. O sistema deve ser instalado na casa de máquinas. Assim, o usuário não tem contato com o ozônio, apenas com a água tratada. O ozônio é produzido no local onde será utilizado, não necessitando de armazenagem, compra, transporte e manipulação de produtos químicos.

Outra vantagem é que o ozônio gera como subproduto apenas o oxigênio, benéfico à saúde e ao meio ambiente.  O ozônio tem como principal função a completa desinfecção da água (oxidação de toda a carga orgânica presente na água como bactérias, vírus, fungos, excreções, pele morta, bronzeadores, urina, etc). É fundamental que o profissional responsável pela manutenção da piscina controle o pH, alcalinidade e quantidade de cloro residual livre presente na água. Esses cuidados são essenciais para garantir que a água esteja bem cuidada e não apresente nenhum desconforto a quem está na piscina. Mesmo nas piscinas com ozônio é necessário manter de 0.5 a 0.8 ppm de cloro residual livre, de acordo com as especificações da Vigilância Sanitária. Neste caso, como a quantidade de cloro é mínima, o banhista não terá nenhum desconforto porque a pequena quantidade de cloramina (reação do cloro com todas as impurezas presentes na água e que agravam problemas alérgicos e respiratórios, inflamação nos ouvidos e ressecamento na pele e cabelos) gerada será eliminada pelo ozônio.

(Fonte: Veiculado na Revista Direcional Condomínios, em Fevereiro/2007)

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