CIRURGIA

Após o impacto provocado pelas cirurgias de redução do estômago, é necessário recompor o corpo da perda de peso.


 

Atualmente, existem diversos tipos de cirurgias que reduzem o espaço no estômago para que pessoas que sofrem com a obesidade mórbida consigam superar o problema. A intervenção, apesar de já ter se tornado bem segura, possui sérias restrições no pré e pós-operatório. As diversas modalidades para este mesmo fim, o emagrecimento, causam mudanças drásticas no corpo que só podem ser solucionadas por meio de cirurgias plásticas.


 

Com a perda de cerca de 40% do peso antigo do obeso mórbido, é natural que a pele fique flácida, podendo, inclusive, prejudicar a locomoção de quem possui esta doença e ainda problemas relacionados à postura.


 

Além disso, a aparência destas 'sobras' em algumas partes do corpo podem afetar a auto-estima de quem está sendo submetido a este tipo de tratamento e dificultar a higiene destes locais, causando modificações na pele e assaduras graves.


 

De acordo com a cirurgiã plástica Ana Lúcia Lemos da Silva, o ex-obeso mórbido apenas pode começar a pensar em se desfazer dos excessos de pele e flacidez um ano após seu peso se tornar estável. Isso porque mais mudanças de peso poderão alterar o resultado final deste tipo de operação, além de prejudicar a saúde se não tiver sendo bem acompanhada. "Alguns dos pacientes que se submetem a cirurgia de estômago, podem apresentar anemias e perdas importantes nas taxas de proteína no organismo", afirma.


 

Entre os locais mais escolhidos como alvo das plásticas pós cirurgia bariátrica são as de redução de abdômen. "Esse local em específico causa maiores transtornos ao paciente, pois pode, inclusive, sofrer uma flacidez que chega até a altura dos joelhos, diminuindo a auto-estima e prejudicando o convívio social e o relacionamento sexual", observa a cirurgiã.


 

A médica ainda revela que cada paciente faz diversas intervenções plásticas para recuperar-se da redução de espaço no estômago. Em alguns casos, essas operações podem chegar até a uma dezena. "Mas essas plásticas devem ser feitas uma a uma, a cada seis meses, para que cada procedimento seja realizado com o máximo de segurança possível", destaca.


 

Reflexos na saúde
Além da melhora na auto-estima, postura e embelezamento estético, ambos procedimentos cirúrgicos, - a de redução de estômago e plásticas - também podem ser mais importantes para a saúde. "Problemas como diabete, hipertensão, doenças ósseas e respiratórias, entre outras, são visivelmente melhoradas após o emagrecimento. Para aqueles cujo tipo de tratamento é indicado e que ainda possuem algumas destas doenças, o resultado pode compensar", comenta Ana Lúcia.


 

Como calcular?
Para saber se uma pessoa já está no estágio de obesidade mórbida, uma das primeiras providências é calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Esta conta é feita com as informações do peso em quilos e altura em metros.


 

A fórmula é simples: primeiro multiplique a altura pelo seu próprio valor; depois divida o peso pelo resultado da primeira operação. Por exemplo, se uma pessoa pesa 60 quilos e mede 1,67 metros, a altura deve ser multiplicada uma vez por ela mesma (1,67 x 1,67) e depois os quilos (60) devem ser divididos pelo resultado da multiplicação anterior. (60 dividido por 2,7889=21,51) O resultado é interpretado como: abaixo de 18,5 significa IMC inferior ao ideal; entre 18,5 e 24,9 quer dizer que o peso está dentro do ideal; entre 25 e 29,9 demonstra que já há algum sobrepeso; entre 30 e 34,9 uma obesidade em grau I; 35 e 39,9 obesidade em grau II; e acima de 40 demonstra obesidade em grau III, indicando a obesidade mórbida.


 

Redução
A cirurgia na região do abdômen elimina a pele flácida, que se concentra no local, e traz graves riscos à saúde do indivíduo.


 

(Veiculado no Jornal Boqueirão, de 16 a 22/02/2008)


 

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