Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades, sensação de formigamento em várias partes do corpo, fadiga intensa que pode ser acompanhada por quadro de depressão e disfunções neurológicas ocasionadas em surtos, que podem deixar seqüelas, caso não haja tratamento precoce e adequado. 

Esses são os principais sintomas da esclerose múltipla, uma doença auto-imune crônica, caracterizada pelo ataque do sistema imunológico à uma substância chamada mielina, responsável por recobrir e isolar as fibras nervosas do Sistema Nervoso Central (SNC).

De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a patologia afeta duas vezes mais o sexo feminino, especialmente a raça branca, cujas primeiras manifestações costumam ocorrer com mais freqüência na faixa etária dos 15 aos 40 anos. “Essa não é uma doença contagiosa, nem hereditária, mas auto-imune. O próprio organismo da pessoa fabrica o problema, que pode aparecer em qualquer idade, inclusive nas crianças, em menor número”, afirma a neurologista Rosana Ferreira, do Hospital Beneficência Portuguesa de Santos.

Segundo a médica, a patologia apresenta-se sob três formas: em 70% dos casos o tipo mais encontrado é o Remitente Recorrente (RR), que depois de 10 a 15 anos de evolução, pode progredir para Secundariamente Progressiva, acompanhado por surtos mais intensos e menos espaçados. A forma mais grave é a Primariamente Progressiva (PP), na qual o curso da patologia é bem mais intenso e com surtos constantes.

Tratamento 
Apesar de não ter cura, há tratamentos eficazes à base de imunomoduladores, com função de neuroproteção, que minimizam os efeitos e aumentam o período de espaçamento entre os surtos. Esses medicamentos proporcionam maior qualidade de vida, evitando que os surtos deixem seqüelas, e a partir de acompanhamento e prescrição médica, são distribuídos, gratuitamente, pela Secretária de Saúde.

“Ao sinal de qualquer tipo de disfunção neurológica, a pessoa deve procurar por um médico, para tratar o problema e fazer o diagnóstico. Como a doença caracteriza-se por placas inflamatórias que se instalam em determinados pontos do corpo, se não houver seriedade no tratamento, os surtos podem deixar seqüelas, comprometendo uma ou várias funções neurológicas, como visão e capacidade motora”, ressalta.

Serviços 
Inaugurado em 7 de abril passado, o Núcleo de Atendimento e Tratamento de Esclerose Múltipla da Baixada Santista (NATEMBS) é direcionado ao diagnóstico e tratamento de esclerose múltipla, oferecendo aos pacientes neurologia clínica, neuropsicologia, fonodiaulogia, fisioterapia e pesquisa científica sobre a doença. Já passaram pelo local mais de 50 pessoas da região e de outros pontos do Estado.

Para consulta, não é preciso encaminhamento médico e o agendamento deve ser realizado por telefone. O primeiro atendimento ocorre às terças-feiras pela manhã, das 9 às 13 horas. O núcleo atende por convênios ou particular. Agendamentos e informações pelo telefone 2102-3420.

(Fonte: Veiculado no Jornal Boqueirão News)

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