A apendicite que levou o técnico do Santos FC, Wanderley Luzemburgo, ao banco de "reserva", é um problema muito freqüente e relativamente de pouco risco, mas, se não tratada, pode levar a sérias complicações e até a óbito. Trata-se da inflamação do apêndice, um pequeno órgão com o formato parecido com o dedo indicador, de aproximadamente 10 cm, localizado abaixo e no lado direito do intestino grosso. Como o próprio nome diz, é um apêndice e sua função até hoje é desconhecida. A inflamação afeta uma em cada 500 pessoas no mundo a cada ano e é mais comum na adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade. O perigo maior é de uma apendicite supurada, pois esta pode ser ameaçadora à vida.

Como ocorre
O apêndice apresenta um canal em seu interior que se comunica com o intestino, contendo fezes ainda em fase líquida. Normalmente ele inflama por causa de uma infecção ou de uma obstrução do sistema digestivo. Se não for tratado, o apêndice infectado pode romper-se (estourar) e esparramar a infecção para a cavidade abdominal e para a corrente sangüínea.

A complicação mais comum é a perfuração do órgão para a cavidade peritoneal, com extravasamento de fezes e pus para fora da alça intestinal. As bactérias invadem o liquido peritoneal, causando peritonite, uma situação altamente perigosa e freqüentemente mortal de forma fulminante.

Sintomas
Dor abdominal que normalmente começa de forma difusa, no meio do abdome (ao redor do umbigo) e que com o tempo desloca-se para a parte inferior direita; sensibilidade ao toque no ventre; náuseas e vômitos; febre baixa; distensão abdominal; mudança no padrão intestinal; incapacidade de eliminar gases.

Os sintomas não aparecem em todos os casos. Alguns podem ter variações que confundem e retardam o diagnóstico. A pessoa acometida de apendicite deve evitar a auto-medicação e procurar imediatamente atendimento médico. Tomar laxantes para aliviar a constipação intestinal pode aumentar a chance de o apêndice supurar, e remédios para aliviar a dor podem mascarar os sintomas.

Diagnóstico e tratamento
As apendicites com poucos sintomas são mais freqüentes em idosos ou crianças pequenas. Exame físico, hemograma (para checar sinais de infecção), exame de urina (para descartar infecção urinária) são os procedimentos comuns no diagnóstico. O tratamento é a retirada do apêndice, que pode ser feita de modo convencional (através de uma incisão no lado inferior direito do abdome) ou por vídeo-laparoscopia (através de pequenas incisões com o auxílio de um monitor). Esta última indicação permite uma recuperação mais rápida, devido ao pequeno tamanho dos cortes, além de um melhor efeito estético.

Impotência pode indicar risco de doença cardíaca
Pesquisadores suecos da Universidade Lund afirmam que a disfunção erétil pode ser um indicativo de risco de doença cardíaca. Segundo eles, embora possa ter como causas fatores físicos e psicológicos, quatro em cinco casos de impotência ocorrem devido à circulação sangüínea insuficiente no pênis, provocada por aterosclerose. Os estudos mostraram que homens saudáveis com disfunção erétil apresentaram alta incidência de hipertensão, muita gordura no sangue, gordura abdominal e outros tradicionais fatores de risco para doenças cardíacas.

Problemas financeiros com gastos em saúde afetam até 7% dos brasileiros
De 1% a 7% da população brasileira passa por problemas financeiros por conta de aumento imprevisto com gasto na área de saúde. A constatação é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e do Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (Ipea), que divulgaram na quinta-feira, 21, o resultado de estudo elaborado para o livro "Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas".

Para Bernardo Campolina, pesquisador da Fipe, este tipo de despesa, considerada "catastrófica", ocorre quando a família tem de reservar mais de 40% de seus ganhos, já descontado o pagamento da alimentação, com despesas extraordinárias para o tratamento de doenças. "Nessa consideração não está incluso o seguro saúde, apenas os extras", esclarece.

Segundo ele, esse tipo de gasto faz com que pessoas de classe média acabem caindo nos níveis de pobreza, e as pobres em condição de indigência. "É que, em caso de doença, é necessário alocar o dinheiro que seria despendido em outros tipos de consumo para o tratamento", esclareceu.

Teste do olhinho
Assim como o popular "teste do pezinho", os recém-nascidos devem passar ainda na maternidade por um outro exame para prevenir a cegueira infantil, alerta o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Segundo a entidade de classe, o teste do reflexo vermelho, mais conhecido como teste do olhinho, permite diagnosticar problemas como catarata congênita, glaucoma congênito avançado, infecções intra-oculares, malformações, tumores e outros problemas de saúde ocular. No Brasil, o teste já é obrigatório no Estado de São Paulo, Paraná e nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre. "O objetivo é que esse teste se torne lei nacional", diz Rosane da Cruz Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria.

O exame não tem contra-indicação e pode ser feito inclusive em bebês prematuros. Uma luz é emitida sobre a pupila do recém-nascido, por meio de um aparelho chamado oftalmoscópio, e atravessa a córnea, pupila, cristalino, corpo vítreo, refletindo-se na retina sem causar nenhum dano. O reflexo normal tem uma cor avermelhada e contínua nos olhos saudáveis, descartando a presença de doenças oculares. Na ausência de reflexo ou em casos de assimetria, a criança deve ser encaminhada ao oftalmologista para fazer outros exames. Segundo dados do IBGE, cerca de 16,5 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência visual e cerca de 30% desse total é formado por crianças.

(Fonte: Veiculado no Jornal Boqueirão News, em 24/06/2007)

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