O que mais se vê nos condomínios em geral é a supervalorização que se dá à aparência, as funcionalidades e aos serviços que são postos à disposição dos condôminos e moradores.
Muitas vezes não se leva em consideração o fato de que há necessidade de que qualquer edificação esteja bem conservada em todos os seus aspectos, seja na estrutura, seja quanto às instalações hidráulicas e elétricas, ou mesmo em relação ao correto e adequado funcionamento de portões eletrônicos, câmeras de monitoramento, entre outros.
Esse comportamento, infelizmente, é próprio dos seres humanos, que preferem enfeitar bem as aparências, porém não possuem o mesmo talento para observar a estrutura.
As consequencias desse comportamento são variadas e se multiplicam no cotidiano, basta olhar para os problemas de estrutura dos municípios em geral, especialmente os mais populosos.
No condomínio esse tipo de comportamento também gera infindáveis despesas e criação de fundos de obras e adaptações (que nunca são adequadas), enfim, toda a sorte de gastos desnecessários e repetitivos.
As catástrofes que ocorrem todo ano, especialmente no período de chuvas (verão) mostram que todos devemos revisitar nossas concepções e, de alguma forma, contribuir para a melhoria da qualidade de tudo que consumimos.
Nos condomínios é necessário que se proceda a melhoria da qualidade de todos os serviços, mas também da participação dos condôminos. Não se deve optar nem pela omissão, nem pela ação inconsequente.
O patrimônio do condomínio e, via de consequencia dos condôminos, só se valoriza com ações inteligentes em que o síndico e os demais moradores se integrem com a mesma intenção: valorizar o condomínio com qualidade.
Quando atingirmos esse nível de comportamento e de atuação, ai sim, poderemos falar em valorização do imóvel, mas o que é ainda melhor, a das pessoas.

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