Como todos já podemos sentir as mudanças ambientais são uma constante em nosso planeta. Sem movimento não há vida.

Em termos de comportamento humano ligado ao consumo e, propriamente, a nossa forma de lidar com tudo a nossa volta, podemos constatar em alguma medida uma lentidão quanto à conscientização ambiental.

Em economia é dito que os bens e produtos tem limitações de todo o tipo, o que implica em formação de preço, custos e outros, resulta disso a chamada "lei da oferta e da procura".

Nessa linha de raciocínio há algum tempo se aprovou a Lei 12.305/10 que determinou diversos critérios para  solucionar um dos principais problemas das cidades, o que fazer com o lixo!

A cidade de Santos, pelo que se tem notícia é a pioneira em regulamentar em seu território uma legislação que visa dar execução à Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

O que é muito interessante sob o ponto de vista ambiental são os critérios utilizados para diferenciar o que deve ou não ser encaminhado à reciclagem, como isso deve ser operacionalizado e também a forma pelo qual se diferenciam os grandes produtores de resíduos.

Conforme a nova legislação, que passa a vigorar em 02/07/2017, o grande produtor de resíduos é aquele que produz diariamente 120 kg de lixo ou 200 litros. Um dado interessante para apurar se um determinado domicílio esta ou não dentro desse padrão é o dado da própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente que sinaliza que a média diária de resíduo por pessoa na cidade é de 1,5kg, sendo a média nacional 1,2 kg.

Esse dado assume alta relevância, na medida em que, só aqueles que produzirem quantidade maior ou igual a pesagem definida como grande produtor de resíduos terão que custear o seu recolhimento e destinação final, onde a municipalidade irá efetuar seu poder de fiscalização.

Há muitos condomínios em Santos e é importantíssimo que saibamos sobre a necessidade de mudança de comportamento ambiental, a fim de garantir maior qualidade de vida para a presente e as futuras gerações.
Faça sua parte, conheça o conteúdo da nova legislação, aprimore a separação dos resíduos em seu prédio e, principalmente, mude seu comportamento de consumo, só temos a terra para viver.


Rubens Moscatelli, presidente do Sicon

Compartilhe