A difícil missão de ser síndico.

Quando éramos apenas crianças existia a prática de os adultos perguntarem: o que você vai ser quando crescer?
Não tenho notícia de que alguém tenha dito: vou ser síndico!

Obviamente, as resposta sempre foram das profissões tradicionais, inclusive aquelas em que os pais ou parentes próximos já exerciam.

Na atualidade, acredito que isso não tenha mudado.
Contudo, a cada dia, a importância da função (ainda não profissão) tem se tornado imprescindível.

Durante muito tempo  a função de síndico não era observada com a importância necessária, na medida em que a consciência coletiva era de que qualquer pessoa poderia exercê-la.

Após muitas situações lamentáveis, que geraram prejuízos a diversos condomínios, o mercado imobiliário teve a percepção de que, diante da complexidade das questões condominiais, que lidam com diferentes tipos de gestão, entre elas a financeira, de pessoas e de legislações variadas, passou a vigorar o Código Civil, que acolheu uma prática no sentido de se escolher alguém não condômino para a função do síndico.

A legislação, que vigora há quinze anos tem demonstrado seu acerto, basta observar a quantidade cada vez maior de pessoas e empresas interessadas em explorar esse ramo.

No SICON sempre sustentamos que é imprescindível que todos estejam preparados, não apenas aqueles que pretendem explorar o mercado, mas também os que irão exercer em seus condomínios.

O conhecimento é a ferramenta mais importante que temos. E neste campo, o que acumulamos não pode ser retirado. Assim, cada vez mais as  pessoas estão  se interessando e se aprofundando no conhecimento das questões condominiais o que gerará  a qualificação da gestão do patrimônio comum, que chamamos de condomínio.

Finalizando, desejamos que cada um que se dedicou a ser síndico renove suas esperanças, mas também que continue seu trabalho com dedicação, comprometimento e muito sucesso!


Rubens Moscatelli, advogado
Presidente do Sicon