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Leia maisA partir daí, elas se organizaram em cooperativas de catadores de lixo que separam e vendem os resíduos para as empresas recicladoras.
Conforme o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), o Brasil mantém um considerável desempenho na área. O índice de reciclagem nas latinhas de alumínio chega a 93%; de latas de aço, 47%; de embalagens longa vida, 23%; de plásticos em geral, 16,5%; de papel e papelão, 45%; e de vidro, 47%.
Apesar desse saldo positivo, o cenário ainda está longe de ser ideal. Segundo dados mais atualizados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 40% dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil têm destinação adequada e 60 % não seguem para destinos corretos.
Mesmo assim, o volume destinado à reciclagem cresceu 4% , saltou de 5 milhões de toneladas, no ano de 2003, para 5,2 milhões de toneladas em 2004.
Referência...
Estima-se que existam no Brasil mais de 2 mil empresas atuando no setor de reciclagem de materiais. Sua grande maioria está concentrada na região Sudeste (1.145), seguida das regiões Sul (722), Nordeste (301), Centro-Oeste (150) e Norte (43).
O principal produto reciclado pelos negócios mapeados e que movimenta 577 empreendimentos da cadeia recicladora é o plástico. Esses dados fazem parte do Mapa da Reciclagem no Brasil, divulgado em 2005 pelo Sebrae do Rio de Janeiro.
A organização da sociedade em torno do assunto tem atraído a atenção de outros países que se interessam pelas experiências brasileiras. China, Índia e Tailândia, nações semelhantes ao Brasil em termos de desigualdade social e renda, estudam a possibilidade de adotar o modelo brasileiro de cooperativas de catadores de lixo.
Na China, 100 milhões de pessoas vivem com menos de US$1 por dia, na Índia, 250 milhões abaixo da linha de pobreza, também possui catadores de lixo trabalhando de modo desorganizado.
Multinacionais que já atuam com sucesso no Brasil, incentivando a coleta seletiva e apoiando as cooperativas, sugeriram às subsidiárias naqueles países que se interassem da experiência brasileira, baseada na organização dos catadores.
A preocupação dessas empresas ao importar o modelo brasileiro não se restringe apenas ao ambiente. Nos países desenvolvidos, que atingiram elevado índice de reciclagem, elas têm de se responsabilizar pelos custos da coleta das embalagens que jogam no mercado.
Podemos salientar o caso da Alemanha, campeã mundial em reciclagem, onde a coleta é subsidiada pela indústria a um custo de 4 bilhões de euros anuais. O subsídio é pago, no final, pelo consumidor, na forma de taxa embutida no preço dos produtos. A indústria recolhe a taxa e repassa os valores às prefeituras, as quais se responsabilizam pela coleta seletiva das embalagens.
Veja a contribuição para a natureza:
Reciclagem: | Evita: |
1.000 kg de papel | O corte de 20 árvores |
50 kg de papel velho | O corte de 1 árvore |
1.000 kg de plástico | A extração de milhares de litros de petróleo |
1.000 kg de alumínio | A extração de 5.000 kg de minério |
1.000 kg de vidro | A extração de 1.300 kg de |
Aço | Mais de 100 anos |
Alumínio | De 200 a 500 anos |
Cerâmica | Indeterminado |
Chicletes | 5 anos |
Cordas de nylon | 30 anos |
Embalagens Longa Vida | Até 100 anos (alumínio) |
Embalagens Pet | Mais de 100 anos |
Esponjas | Indeterminado |
Filtros de cigarros | 5 anos |
Isopor | Indeterminado |
Louças | Indeterminado |
Luvas de borracha | Indeterminado |
Metais (Componentes de equipamento) | Cerca de 450 anos |
Papel e papelão | Cerca de 6 meses |
Plásticos (embalagens, equipamentos) | Até 450 anos |
Pneus | Indeterminado |
Sacos e sacolas plásticas | Mais de 100 anos |
Vidros | Indeterminado |
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