Celulares – Lojas das operadoras e de assistência mantêm locais para a coleta

Por desconhecimento, milhares de pessoas costumam jogar a bateria do celular no lixo comum e não têm idéia da agressão que o material causa à natureza.



As assistências técnicas e as lojas de operadoras e fabricantes de celular têm pontos de coleta na Cidade. Mais do que a preocupação com a sustentabilidade do planeta, elas atendem a Resolução 257 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), em vigor desde 1991, que estabelece regras sobre o descarte final.



Baterias e pilhas concentram metais pesados como mercúrio, cádmio, chumbo, lítio, níquel, zinco, cobalto e bióxido de manganês. Além de prejuízos à natureza, esses estranhos, de acordo com o Conama, provocam danos à saúde.



Após a estocagem nos pontos de coleta, as baterias são destinadas para empresas de reciclagem. Descartada sem critérios, o tempo de degradação é infinito.



De acordo com o Artigo 6° da resolução do Conama, somente as pilhas do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês, muito utilizadas em lanternas, rádios, brinquedos, gravadores, etc, não são considerados resíduos perigosos e podem ser descartadas no lixo comum.



Estadual
Mais de 112 milhões de celulares estão em operação no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de 1997 até agora, a telefonia móvel cresceu 22 vezes.



O cenário já mobilizou o Governo de São Paulo a criar a Lei Estadual 12.300, que institui a política de Resíduos Sólidos, visando a prevenção, o controle de poluição e assegurando o uso adequado dos recursos ambientais em território paulista.



De acordo com engenheiro e gerente do setor de Resíduos Urbanos e de Serviços de Saúde da Cetesb, Marcelo Antunes Ribeiro, a regulamentação dessa política encontra-se em fase final de elaboração na Secretaria de Estado do Meio Ambiente.



Quando estiver valendo, explica Ribeiro, a lei prevê diversas medidas para o disciplinamento do uso e da responsabilidade de baterias e pilhas que após seu consumo exijam sistemas especiais para o seu gerenciamento.



Ribeiro diz que a Cetesb dispõe de um canal para consultas, reclamações e denúncias. Para isso, basta acessar o site: www.cetesb.sp.gov.br e preencher um formulário denominado fale conosco.



Condomínio do Embaré dá exemplo
Longe do ideal, bons exemplos de respeito ao meio ambiente vão se multiplicando em diversos setores. Cansado de ver pilhas velhas serem despejadas no lixo comum no Edifício Solar do Embaré onde é zelador, José Vicente Ferreira, 50 anos, teve uma idéia simples para não ter que conscientizar os 210 moradores apenas com um folheto dentro do elevador sugerindo a separação.



Ferreira colocou um recipiente transparente na garagem para que os condôminos visualizem e tenham mais disposição para depositar. E não é que deu certo. A iniciativa não tem dois meses, e ele já conseguiu encher uma vez a “caixa de pilhas”.



Depois do estímulo, Ferreira percebe que as pessoas estão aderindo lentamente. “È uma coisa simples que dá um resultado grande para mim e para todos os moradores”. O material coletado será levado para as agências do Banco Real que recolhem as pilhas e encaminham para a reciclagem.



Chapas
Pensando também no meio ambiente, a Clínica radiológica de Santos já recolhe, desde meados de 2005, as chapas inutilizadas dos pacientes que fizeram ressonância, ultrassonografia e Raios-X. Em mais de dois anos, já foram despejados 2.665 quilos na urna que fica na recepção da clínica.



À medida que são acumulados os filmes radiológicos, eles são vendidos para uma indústria de reciclagem que paga R$1,50 por quilo. O dinheiro arrecadado é revertido para uma entidade beneficente da Cidade. Quatro instituições já foram contempladas.



Responsável pelo setor de compras da clínica, Antônio Paula Leite de Aragão, destaca o lado social e ambiental da iniciativa. “É um balanço positivo por essas duas causas”.



Aragão só pede que as pessoas entreguem as chapas após consultar seus médicos para saber se não vão precisar mais do exame para que sejam confrontados futuramente com outro. A clínica fica na Avenida Conselheiro Nébias, 521. Outras informações pelo telefone 3228.2522.



(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 31/10/2007)



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