Com o objetivo de conscientizar principalmente os estudantes sobre a destinação correta de pilhas e baterias, que são materiais tóxicos, a Prefeitura ampliou um programa de reciclagem, com a aplicação do projeto Cata-pilhas, em parceria com um banco privado, no Centro Educacional e Recreativo (CER) Parque São Vicente III.

Lá, os professores recebem instruções e as repassam aos funcionários e alunos, o modo correto de descartar pilhas e baterias. A meta é evitar contaminação do meio ambiente, além de tornar os próprios alunos, multiplicadores de informações sobre este tema.

O Cata-pilhas recolhe todo tipo de pilhas e baterias usadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops e câmeras digitais.

A reciclagem é feita inicialmente de modo simples, dentro de uma caixa de sapato, encapada com papel pardo, e com um buraco central onde as pilhas são depositadas. Depois, o material recolhido é encaminhado aos postos de coleta das agências do Banco Real, de São Vicente.

No final, as pilhas recolhidas são levadas para uma empresa terceirizada e especializada em reprocessamento deste tipo de resíduo. A idéia do Cata-pilhas foi de alunos, orientados pela monitora de Educação Ambiental, Priscila Rodrigues, e conta com a participação dos funcionários da unidade.

Após um mês de experiência, 350 pilhas já foram recolhidas. O projeto deverá ser ampliado para todas as 19 unidades dos CERs, entre funcionários, alunos e seus pais.

RECICLAGEM

Aspilhas e baterias, no processo de reciclagem, são desencapadas e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes. Nesse processo são obtidos sais e óxidos metálicos, usados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e químicas em geral, sem riscos às pessoas e ao ambiente.

Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas, como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha alcalina contém o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.

Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam. 

(Matéria publicada em A Tribuna - 15/08/2008)

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