Doença silenciosa e que causa muitos transtornos. Quem possui acredita sempre estar resfriado, com sensação de dor-de-cabeça, que aparece principalmente com as mudanças de temperatura e umidade. Além disso, quando a pessoa entra em contato com agentes alérgicos ou irritantes, como fumaça, produtos químicos e até perfume, pode piorar. Esta é a rinite, comum com a mudança de estação, principalmente no outono e inverno. A grande quantidade de poluentes na atmosfera pode prejudicar ainda mais quem possui a doença.

A rinite é caracterizada por uma inflamação da mucosa nasal. A forma alérgica pode estar presente em determinado período do ano (rinite sazonal) ou persistir em definitivo, caracterizando a rinite perene.

“Clinicamente, rinite é definida como o somatório dos seguintes sintomas: rinorréia, obstrução nasal, prurido (coceira) ou espirros. A rinite não alérgica pode ser infecciosa, bacteriana ou viral (resfriado comum ou gripe), hormonal (da gravidez) e outras”, destaca a chefe do Serviço de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Santos, Myrian Marajó Dal Secchi.

Existem vários tipos de rinite divididos em dois grandes grupos: alérgica e não alérgica, a alérgica corresponde ao maior grupo de pessoas que possuem.

“A rinite sazonal é mais freqüente em países onde as estações do ano são mais definidas, desencadeadas por polens de gramíneas, árvores, flores e esporos de fungos. Ao contrário, a rinite perene é usualmente associada à sensibilidade a alérgenos de ambientes fechados, cujo ácaro é o mais típico exemplo, seguido de
outros, como fungos, animais domésticos como cães e gatos e insetos”, afirma.

Os sintomas alérgicos se iniciam após o contato com o alérgeno, oriundos da fumaça e os agentes poluidores do meio ambiente, alérgenos como ácaros, fungos, baratas, animais domésticos e agentes externos como pólens. Com exceção das infecciosas, virais ou bacterianas, as outras não são contagiosas e não passam de pessoa para pessoa. Os pais podem transmitir a doença aos filhos pelos genes.

Todos os tipos de rinite possuem tratamento. “Ele baseia-se na prevenção, não havendo contato com o alérgeno e o paciente alérgico, os sintomas reduzem de intensidade drasticamente, na maioria das vezes, fazendo com que o paciente cesse o uso das medicações”.

“Quando apenas os cuidados não são capazes de controlar os sintomas nasais, associam-se, então, os medicamentos necessários”, diz.

Durante os meses de outono e inverno, ocorre piora dos sintomas nos pacientes com rinite tanto alérgicas como não alérgicas. Isso porque existe um aumento das infecções virais e infecciosas neste período. Além disso, a poluição e os gases tóxicos têm sua concentração elevada na atmosfera e a mudança climática contribui para piorar a situação. “É importante a avaliação com o otorrinolaringologista para diagnóstico, orientações e tratamentos adequados”, ressalta a profissional.

(Fonte: Veiculado no Jornal Boqueirão, em 29/03 a 04/04/2008)

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