A pequena Pietra Lopes, de 2 anos, começou a ficar com os olhos inchados e vermelhos há pouco mais de uma semana. Conforme a mãe, Tamara Cristina, uma secreção apareceu nos olhos da menina, que reclamava de coceira. A família a levou ao médico, e veio o diagnóstico: conjuntivite. Após seguir as orientações do profissional, Pietra já está melhorando.

‘‘Conjuntivite é qualquer processo inflamatório das pálpebras e da parte branca da superfície dos olhos’’, explica o médico oftalmologista Cláudio Vieira Rodrigues. A contaminação ocorre pelo ar, uso de objetos contaminados e contato direto com pessoas que contraíram a doença.

Segundo o profissional, há duas formas mais comuns de conjuntivite: as que são causadas por vírus e as bacterianas. As primeiras, mais frequentes, de acordo com Rodrigues, costumam causar epidemias e têm maior incidência no inverno. O tratamento é sintomático e a enfermidade dura entre sete e dez dias, geralmente.

Já as conjuntivites causadas por bactérias devem ser tratadas com antibióticos e ocorrem com mais frequência no verão. ‘‘As pessoas devem fazer compressas frias com soro fisiológico ou água mineral gelada’’, orienta o oftalmologista. Também pode ser usada água de torneira gelada, desde que fervida antes.

‘‘A água boricada não deve ser usada no olho; as pessoas podem usá-la somente para limpeza da parte externa’’, acrescenta Rodrigues, explicando que esse produto é tóxico para o olho, quando utilizado em excesso.

Os sintomas mais comuns são vermelhidão, lacrimejamento, pálpebras inchadas
(com redução da abertura da fenda), coceira, ardência, sensação de areia ou corpo estranho, irritação, sensibilidade à luz, picadas e embaçamento da visão.

CONSULTA
Conforme o oftalmologista, a pessoa que teve contato com alguém que está com conjuntivite deve procurar um médico para fazer o diagnóstico.

‘‘O principal é evitar a automedicação’’, destaca ele. ‘‘Um colírio errado, por exemplo, pode agravar a conjuntivite’’.

No caso das conjuntivites virais, o tratamento, além de sintomático, consiste em lavar e limpar os olhos e evitar exposição ao sol, vento e à fumaça, além de evitar contato com outras pessoas, para não transmitir a doença.

‘‘Também é importante evitar coçar os olhos’’, aconselha Rodrigues, lembrando que as conjuntivites bacterianas podem se tornar crônicas quando mal tratadas.

Cuidados
Quem está com conjuntivite não deve coçar os olhos com os dedos. Se sentir coceira, é recomendável usar gazes esterilizadas ou lenços de papel e descartá-los imediatamente. Passe com delicadeza - esfregar fortemente agrava a doença. Lave as mãos logo em seguida.

Toalhas
Prefira as toalhas de papel. Se tiver de usar as de pano, separeas suas e não as compartilhe com ninguém.

Travesseiro
Também é preciso separar o travesseiro e trocar a fronha diariamente — no caso de casais, o ideal é que durmam separados nesse período.

Objetos
Não compartilhe lentes de contato, óculos e maquilagem. Separe seu sabonete e faça uso exclusivo.

Secreção
Um indicador de conjuntivite bacteriana é a presença de secreção amarelada e espessa. Nesse caso, um oftalmologista deve ser consultado para receitar algum colírio com antibiótico.

(Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia - Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 24/05/2008)

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