Quatro em cada dez brasileiros sofrem de mau hálito, problema de saúde que incomoda e pode provocar alterações de comportamentos sociais, familiares e de trabalho.

Para orientarmelhor a população sobre essa doença, cientificamente chamada de halitose, a Associação Brasileira de Pesquisa de Odores de Boca (ABPO) resolveu fazer palestras em empresas e escolas de todo o País. Em Santos, o projeto está sendo coordenado pela periodontista Vera Lúcia de Brito.A iniciativa faz parte Dia Nacional do Combate ao MauHálito, a ser lembrado na próxima segunda-feira.

"O paciente que apresenta mau hálito passa a se sentir inseguro ao se aproximar das pessoas e torna-se retraído, por isso se afasta das pessoas", explica a especialista.

CAUSAS

Ao contrário do que muitos pensam, o mau hálito não é conseqüência de problemas no estômago. Apenas 1% das causas do mau hálito está associada a distúrbios gástricos.

"Existem mais de 50 causas diferentes, por isso todas devem ser investigadas para que o tratamento seja direcionado de acordo com as causas identificadas", diz a especialista.

Segundo ela, a boca é responsável por 95% dos casos de mau hálito. "A maior vilã é a saburra, material viscoso (esbranquiçado ou amarelado) que se adere à parte posterior da língua".

O estresse também contribui para o mau hálito. "Ele altera o equilíbrio neurovegetativo do indivíduo, inibindo o funcionamento normal das glândulas, diminuindo o fluxo salivar ou aumentando a produção de mucina".

Váriosmedicamentostêmcomo efeito colateral a diminuição do fluxo salivar, provocando a formação de saburra linguale,consequentemente,a formação do mau hálito.Aradioterapia e a quimioterapia tambémdiminuem o fluxosalivar.

"O uso de bebidas alcoólicas, o fumo, o uso de drogas e o uso de bochecho com alto teor alcoólico são algumas outras causas de redução de fluxo salivar".

Quando de origem patológica, o mau hálito pode ser de grande importância no diagnóstico de determinadas doenças, como diabetes, alterações renais, hepáticas.

SERVIÇO

PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS PALESTRAS OS INTERESSADOS DEVEM LIGAR PARA O TELEFONE 3289-8933. 


Fonte: A Tribuna - 20/09/2008

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