Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do coração matam 17,5 milhões de pessoas todo ano no mundo (cerca de 300 mil somente no Brasil), o que representa um terço dos óbitos mundiais. Os números assustam, mas são a realidade e devem servir de alerta neste domingo, 28, Dia Mundial do Coração.

A soma de carga genética e fatores de risco (obesidade, hipertensão arterial, sedentarismo, colesterol, estresse e tabagismo) pode fazer com que as pessoas, mesmo sem sintomas aparentes, precisem em algum momento da vida procurar um cardiologista para uma avaliação.

De acordo com o médico-chefe do serviço de cardiologia da Santa Casa de Santos, Carlos Alberto Cyrillo Sellera, a indicação vale principalmente para homens a partir dos 35 anos e mulheres a partir dos 45, pois há, a partir dessa faixa etária, uma incidência maior de doença coronária. "A prevenção é fundamental", alerta o médico. A unidade coronariana da Santa Casa, que possui nove leitos monitorizados (UTI), atende em média 30 pacientes por dia no serviço de emergência.

Mudanças no estilo de vida são fundamentais para afastar os fatores de risco de se ter um infarto, esclarece o cardiologista. "O sedentário deve praticar atividade física, o fumante deve abandonar o cigarro, o hipertenso deve controlar a pressão arterial, o diabético deve tratar a doença, o obeso precisa perder peso e o indivíduo que está abaixo do peso ideal deve fazer uma reeducação alimentar, pois o fato de ser magro não significa estar saudável". E não esquecer de procurar um médico cardiologista se manifestar algum sintoma ou fizer parte do grupo de risco. 


Fonte: Jornal da Orla - 28/09/2008

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