A morte de um parente próximo, o divórcio, uma doença, a perda do emprego, uma gravidez inesperada, a reforma da casa e dificuldades sexuais. Todas essas situações podem dar início ao processo de estresse.

Segundo o médico Hector Ricardo Ojunian, especializado em medicina psicossomática, o estresse faz parte da natureza do ser humano e o acompanha desde o seu nascimento até a morte. "O importante é saber administrar o processo para que ele não se transforme em um problema maior", explicou Ojunian, durante palestra ministrada ontem, último dia da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), realizada pelo Sistema A Tribuna de Comunicação, na sede do jornal.

"Às vezes, até uma boa notícia pode disparar o processo", diz o médico.

Clínico geral por formação, o médico explica que existem três fases do estresse: alarme, resistência e exaustão. A primeira, considerada como bom estresse, é usada frequentemente por todos os indivíduos quando precisam enfrentar situações novas. Nessa etapa, as pessoas apresentam sintomas como taquicardia, sudorese, dores de cabeça, dificuldade de respirar, insônia e falta de apetite.

Segundo Ojunian, quando os problemas não são resolvidos nesse primeiro estágio, todos os sintomas físicos desaparecem ea pessoa começa a apresentar mudanças de comportamento: passa a se irritar sem motivos, se isola da sociedade, não consegue se desligar e apresenta problemas como impotência. A terceira fase, a da exaustão, pode resultar em uma patologia mais grave ou até em óbito. 


Fonte: A Tribuna Online - 26/11/2008

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