Uma piscina malconservada pode fazer um belo dia de sol terminar num pronto-socorro. “Mais comum que micose são cortes e traumatismos causados por azulejos quebrados, escadas e outras áreas com pontas e quinas, principalmente em crianças”, alerta o dermatologista Paulo Notaroberto, da clínica Dr. Alexandre Felippo, em Ipanema.

Cuidar da higiene na área da piscina também ajuda na não-proliferação das doenças de pele – as mais comuns são as micoses e, entre elas, as de praia (manchas brancas na parte superior do tronco), de virilha (coceira, descamação e vermelhidão, principalmente no sexo masculino) e pé-de-atleta (coceira e descamação entre os dedos dos pés). O médico recomenda que o banho de piscina seja evitado por pessoas com feridas na pele, micoses ou com viroses de pele, como verruga e molusco contagioso. “Acho de bom tom que uma piscina muito usada tenha sua água avaliada periodicamente, apesar de o tratamento com cloro ou sal impedir as colônias de microorganismos”, avalia.

Antes mesmo de mergulhar, é preciso estar atento. A apresentação de exame médico feito por clínico ou dermatologista deve ser obrigatória, e o documento, renovado a cada seis meses. “Calor e umidade compõem o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias. Por isso, o ideal é que haja um estrado no piso da ducha, para evitar o acúmulo de água parada”, afirma o médico, que lembra que os antigos lava-pés eram verdadeiras “sopas de fungos”.

A ducha, aliás, é outro ponto ressaltado pelo médico. Afinal, se os dermatologistas indicam o uso de filtro para se expor ao sol, como retirá-lo antes de usar a piscina? “Hoje em dia há protetores solares que podem e devem ser usados na piscina, pois aderem bem à pele e não estragam a água. São adequados, inclusive, para atletas aquáticos. Consulte um dermatologista de sua confiança para que ele receite o produto certo para sua pele”, conclui Notaroberto.

Fonte: Revista Condomínio & ETC.

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