As doenças cardiovasculares são as que causam mais óbitos no Brasil, com as vítimas fatais chegando a 300 mil por ano. No mundo, a Organização Mundial da Saúde calcula que oito milhões de pessoas morreram no ano 2000, e que haverá um aumento de 250% nos casos dentro de 30 anos.

Enquanto a população não se conscientiza de que a mudança para um estilo de vida mais saudável – evitando tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada – pode reduzir em até 80% as mortes por essas doenças, a Medicina desenvolve procedimentos menos invasivos para "frear a mortalidade", segundo especialistas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

Sem abrir o peito do paciente, operações feitas através de pequenos cortes de seis a oito centímetros, com auxílio de cateter e de instrumentos menores, já permitem substituir válvulas cardíacas, corrigir fibrilação atrial (problema no ritmo cardíaco), tratar doenças da artéria aorta, além de permitir o implante de artérias.

Comparada à cirurgia convencional, que deixa o coração à mostra, a intervenção menos agressiva diminui a necessidade de transfusão de sangue, o risco de infecção, a dor, o tempo de permanência na CTI (Centro de Terapia Intensiva), os dias de internação, e oferece recuperação mais rápida, além de maior sobrevida.

Região Sul tem maior índice de mortalidade

A região Sul lidera em relação às taxas de mortalidade por problemas cardiovasculares, com o índice de 34,9%, seguida pela região Sudeste com 33,5%. As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentam, respectivamente, percentuais de 30,2%, 29,8% e 23,9%.

Por causa dessa liderança indesejada, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular realiza, no Rio Grande do Sul, entre os dias 06 e 09 de agosto, o 5º Congresso Sul-Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular e o 3º Simpósio Sul-Brasileiro de Circulação Extracorpórea. Entre os temas que serão discutidos na cidade de Gramado, estão estratégias atuais para tratamento de insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio, o uso de células tronco na cardiologia, novas tecnologias nas cirurgias de aorta e valvopatias e, ainda, na cirurgia de revascularização miocárdica. Mais informações pelo site www.plenariumcongressos.com.br.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

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