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Leia maisControle será mais eficiente
Projeto aprovado na Assembléia torna mais fácil a cobrança individual de água nos Condomínios.
A idéia é diminuir em até 40% o custo com a água nos condomínios, já que todos os moradores terão acesso às informações sobre seu consumo. Os imóveis já existentes também poderão adotar o sistema, desde que acionem a Sabesp.
De acordo com a superintendente de Marketing da Sabesp, Emília Dalla Rosa, a mudança representa uma grande vantagem. “O morador vai poder acompanhar as características do apartamento. Às vezes, não há a preocupação de economizar e a água representa até 12% das despesas do condomínio”.
Contas
Para o presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon), Rubens Moscatelli, a novidade é vantajosa, porém, não muda totalmente a vida do condômino. È que ainda não há uma legislação que torne as contas de água individuais. Assim, o condomínio continuará cobrindo a dívida do morador inadimplente.
“O devedor contumaz não vai mudar de postura. O condomínio vai continuar tirando recursos do fundo de reservas para cobrir aquele rombo. A conta individual acabaria com esse problema”.
Emília disse que a Sabesp está finalizando a elaboração dessa lei e a nova cobrança pode ocorrer em breve. “Dependemos só de algumas normas técnicas”.
Na Baixada Santista a cobrança individual é uma realidade em conjuntos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O Santos G, no Nova Cintra,no Nova Cintra, o Conjunto Mário Covas, no Saboó, o do Bolsão 7, em Cubatão, e o do núcleo México 70, em São Vicente, são alguns exemplos. O gerente regional da CDHU, José Marcelo Ferreira Marques, disse que o sistema faz parte de um projeto-piloto.
“Foi um teste para a Sabesp saber como o sistema funcionaria na prática. Temos um retorno positivo”.
Saiba mais
Hidrômetros individuais ajudam em uma economia de até 40% nas contas de água.
A medição individual provoca o uso racional da água e maior justiça social.
O condômino vai poder controlar seus gastos e não vai pagar pelo consumo excessivo de outros moradores.
O consumo nas áreas comuns do condomínio continuará a ser rateado.
Nos imóveis já construídos será possível trocar o sistema, mas será preciso haver a aceitação da maioria dos condôminos.
Na troca do sistema de medição dos prédios já existentes, as despesas deverão ser custeadas pelo usuário. (Fonte: SABESP)
(Fonte: Veiculado no Jornal Expresso Popular, em 01/02/09/2007)
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