13/09/2009
Fonte: Jornal A Tribuna

A procura por orientações sobre a individualização de contas em comum nos prédios residenciais têm crescido ultimamente em Santos. Por mês, em média, 80 síndicos vão ao Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon) para saber das vantagens e desvantagens da medida.

Para equilibrar a saúde financeira, a intenção dos síndicos é diminuir o valor do condomínio com a individualização das contas de gás e água. "Certamente, a individualização ajuda a reduzir muito a inadimplência porque cada um fica responsável pelo seu consumo", diz o presidente do Sicon, Rubens Moscatelli.

Porém, ele ressalta que, antes de qualquer decisão em assembleia, os moradores devem levar em conta o custo e a viabilidade técnica. No caso de instalação de medição individual de água, o valor pode ficar muito caro devido a complexidade das obras de adaptação.

Atualmente, os prédios novos já vêm com medidor individualizado. "Seja qual for a mudança em prédios antigos, os moradores não podem esquecer que irão implicar custos".

Outro ponto considerado fundamental pelo presidente do Sicon é de que a decisão do condomínio deve ser unânime em assembleia para evitar contestações judiciais no futuro.

"A adesão deve ser de todos. Se 1% dos moradores não concordaou não comparece à reunião, a decisão da assembleia pode ser impugnada na Justiça. Eles (os contrários à medida) podem evitar que seja implantado o sistema de medição individual", orientou.

Sem a unanimidade, o síndico do Edifício Piratininga, na Pompéia, Sidney Stella abandonou a ideia de implantar o sistema de gás canalizado nos 145 apartamentos quando na assembleia não compareceu todos moradores. Ele sabia que esse tipo de decisão precisava da adesão geral para abandonar o velho botijão de gás. "Além de contribuir para a economia, iríamos modernizar o prédio também. Sem o consentimento da totalidade, não se pode fazer nada", disse o síndico.

Em Santos, o gás canalizado já está presente em 100 condomínios (cerca de seis mil residências). Segundo a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), as obras de instalação da rede nas vias principais da cidade já foram encerradas. Agora a Comgás trabalha com obras nas ruas onde está ligando os clientes, principalmente nos bairros do Gonzaga, Pompéia e Boqueirão.

Fonte: Jornal A Tribuna

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