Despesas

Os condomínios serão reajustados em cerca de 10%, a partir de novembro. O aumento, que se estenderá para dezembro e janeiro, se deve à data-base dos funcionários em condomínios. O dissídio deste ano para a categoria foi definido em 5,5%, mas o aumento do salário dos empregados nos prédios deverá pesar mais no bolso dos condôminos.

Isso porque – além da data-base – há despesas e encargos extras, como o 13º salário e os gastos elevados de água e gás em função da temporada de verão. Somando esses fatores, o presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon), Rubens José Reis Moscatelli, afirma que, dependendo do edifício, são esperados reajustes de até 20%.

Segundo Moscatelli, o impacto desse aumento pode ser minimizado, desde que seja feita uma previsão orçamentária. “Geralmente, o dissídio é definido em outubro e só é pago a partir de novembro. Dessa forma a administração do prédio pode se preparar para repassar esse aumento da melhor forma possível”.

Uma saída encontrada pelo proprietário da Ônix Locação, Administração e Vendas, Vilson da Silva Rocha Filho, foi criar em alguns condomínios o Fundo 13º, isto é, um tipo de poupança dentro do orçamento do condomínio reservado para quitar benefícios de final de ano.

“Conversamos com os síndicos e estabelecemos a porcentagem que os condôminos pagarão todos os meses, com o objetivo de dissolver esse reajuste”, explica Filho, que administra 113 edifícios na Cidade.

Outra que tenta minimizar o impacto do dissídio é a Eclética Administradora Patrimonial.  Patrícia Marinho – auxiliar de escritório da empresa que gerencia 39 condomínios em Santos e um em São Vicente – ressalta que, mesmo com o planejamento orçamentário, os reajustes deste ano deverão ser maiores que os de 2005, dependendo do condomínio.

“Há os benefícios dos funcionários, maior consumo de água e gás e, em alguns casos, as melhorias que os prédios recebem para a temporada. Mas em fevereiro a situação costuma voltar ao normal”.

Mudança
O presidente do Sicon revela que está tentando mudar a data-base dos trabalhadores em condomínios. Segundo Filho, para evitar o pagamento do dissídio em novembro acumule com outros gastos extras, o órgão está discutindo os mecanismos para acabar com essa “sobrecarga desnecessária”.

“Mesmo não tendo nada definido, pretendemos fazer esse projeto sair do papel já em 2007. Mas essa ação não depende somente do sindicato. Um mês bom para a data-base seria julho”.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 17/10/2006)

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