Calçadas

Tanto os passeios com problemas de manutenção quanto os de pisos mais modernos oferecem perigos aos pedestres. Situação se agrava em dias de chuva.

Não são apenas as calçadas deterioradas que representam risco à segurança dos pedestres. Pisos aparentemente mais sofisticados e bonitos podem levar perigo aos desavisados. Em dias de chuva, o revestimento molhado se torna uma ameaça a quem não reduz a marcha ou, por algum motivo, perde o equilíbrio.

A conservação deficiente não ocorre só em locais periféricos da Cidade. No Gonzaga, um bairro considerado nobre, é comum tropeçar em calçadas, com pedras soltas ou repletas de buracos.

“Ali, no canal (3, na Avenida Washington Luiz), só dá para passar pelo cantinho”, relatou a dona-de-casa Joana de Almeida Nascimento. Nesse ponto, o problema se espalha. Mas, instada a citar um local específico com calçadas esburacadas, foi direta: “Na Rua José Cabalero, 79, caiu gente”.

O endereço é de um edifício de três andares, próximo à esquina com a Rua Azevedo Sodré, cujo calçamento está danificado até mesmo na descida da rampa para veículos – um defeito que atinge, ainda que uma pequena parte, a calçada.

“Já levei tropeções várias vezes. Fosse nos Estados Unidos, processaria (a Prefeitura) e ganharia (a causa)”, esbravejou uma bióloga, que não quis se identificar e reclamou, também da largura limitada de algumas calçadas.

Com um bebê no colo, a dona-de-casa Márcia Margarida Araújo da Silva procura ser atenta aos desníveis no caminho. Mas, quando tem de levá-lo num carrinho, sofre para passar por buracos e saliências. “Para quem anda de (sapatos com) salto, pior ainda”, disse uma colega, ao seu lado, enquanto corria para tomar o ônibus no ponto da Avenida Ana Costa, na esquina com a Rua Luís Suplicy.

Na Rua Tolentino Filgueiras, próximo ao Canal 3, o calçamento feito diante de uma farmácia é visualmente mais moderno que os demais. Entretanto, também é mais liso, o que pode motivar quedas com facilidade em dias de chuva.

Atrás do Paço
Entre setembro e outubro, fiscais do Departamento de Obras Particulares (Deop) fizeram uma blitz na Zona Leste da Cidade. Expediram 148 documentos, entre intimações e ofícios, para que proprietários dos imóveis com calçadas em situação irregular tomassem providências.

Não precisariam ir tão longe. Ao lado do Paço Municipal, no Centro, a ausência de pedaços de concreto que revestem o meio da calçada viraram buracos, nas esquinas das ruas General Câmara e Dom Pedro II. A uma quadra, faltam pedras do calçamento no acesso ao Shopping Passarela, uma galeria que liga as ruas General Câmara (na direção da Rua Augusto Severo) e João Pessoa.

Responsabilidade
O secretário municipal de obras e Serviços Públicos e vice-prefeito, Antônio Carlos Silva Gonçalves (PFL), diz que, baseado na lei municipal em vigência, a responsabilidade sobre a manutenção das condições das calçadas é do munícipe. Quando detecta problemas, a Prefeitura encaminha ofício ou até multa ao morador.

Ainda assim, Silva Gonçalves acredita que a lei deve sofrer alterações em alguns pontos, assunto que deve ser discutido com o prefeito João Paulo Tavares Papa até o final do ano. “Temos que incorporar aspectos da lei federal existente, como por exemplo, no que diz respeito a calçadas que evitem trepidações para cadeirantes”.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 18/11/2006)

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