Essa consciência ecológica não é exclusividade dos empreendimentos novos. Edifícios antigos também podem ser adaptados para contribuir com o verde.

A adoção de coleta seletiva de lixo, instalações de sensores de luz e sistemas de medição individual de água são processos acessíveis e práticos de serem instalados.

No caso dos medidores individuais, muitas vezes, nem é necessário quebrar as paredes. O processo é rápido, limpo e relativamente barato. Quando colocou no lápis o custo e o benefício das obras, o síndico Benedito Rufino decidiu propor mudanças no prédio onde mora, no bairro do Limão, zona norte de São Paulo. O objetivo: combater o desperdício de água no Condomínio.

Há dois anos, ele conseguiu convencer os demais moradores a instalar medidores individuais de consumo de água nos apartamentos. O resultado veio poucos meses depois traduzidos na conta do condomínio. "Notamos que o gasto com água reduziu em 42% em todo o prédio", diz Rufino.

Segundo o síndico, o sistema surte efeito principalmente porque mexe no bolso dos moradores. Quando o custo era rateado, eles não ficavam atentos ao consumo. Agora, passam a fechar as torneiras. "As pessoas ficaram mais conscientes quanto ao desperdício, além de pagar exatamente o quanto gastam por mês", orgulha-se o síndico.

Outro efeito positivo apareceu nas contas da administração. Com o valor da taxa condominial menor, a inadimplência caiu de 27% para 3%, segundo Rufino. "Muitos moradores recebiam uma tarifa mensal alta e não pagavam por falta de dinheiro", explica o síndico. Essas mesmas pessoas muitas vezes tinham um consumo individual abaixo da média dos demais.

Pelos cálculos da administração do prédio, antes da mudança, um apartamento com quatro moradores consumia em média 50 metros cúbicos de água por mês. Quando a tarifa passou a ser cobrada de acordo com o gasto de cada unidade, a média de consumo para o mesmo apartamento com quatro moradores passou para 30 metros cúbicos. "Mas muitos condôminos reduziram o gasto para abaixo dos 20 metros cúbicos", calcula Rufino.

Perto da economia financeira e a possibilidade de contribuir com a natureza, o custo dessas mudanças foi muito pequeno: na ocasião, foram investidos R$ 380 por morador.

Outras medidas além da água é possível adotar alternativas simples para ajudar na preservação do meio ambiente em prédios residenciais novos ou antigos. Uma das opções mais viáveis é a adoção de coleta seletiva de lixo nos andares. O único custo disso é o dos latões para a distribuição dos materiais. A principal contribuição fica por conta dos próprios moradores. Para incentivar a prática, o condomínio pode fazer campanhas.

É importante também preservar as áreas verdes. Condomínios antigos normalmente já estão em áreas devastadas. Os que têm canteiros podem ganhar novas plantas e paisagismo.

(Fonte: Agência Estado)

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