O Brasil tem poucos motivos para comemorar o Dia Mundial da Água, nesta quinta-feira. Apesar de concentrar cerca de 12% da água doce do mundo, 20% da população mais pobre do País tem o pior acesso à água e ao esgoto que os habitantes do Vietnã, de acordo com relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) de 2006.

Outro característica da má distribuição do recurso, apontado no relatório, é que a parcela de 20% da população mais rica tem o nível de acesso à água comparável ao de países desenvolvidos.

Para tentar reverter essa situação e aproveitar o tema do Dia Mundial da Água deste ano a escassez, a ANA (Agência Nacional de Águas) lança nesta quinta o movimento em defesa das águas brasileiras. Representantes de diversos setores públicos relacionados aos recursos hídricos, da indústria, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da Câmara, assinarão um documento onde se comprometem a melhorar a gestão do uso das águas.

A iniciativa, chamada de "SOS H2O", pretende eliminar a poluição e os casos de doenças relacionadas à falta de saneamento, criar incentivos ao uso sustentável da água e adotar programas educacionais em torno do tema.

Discrepância

Mesmo concentrando cerca de 12% da água doce do planeta, o Brasil enfrenta problemas em relação à disponibilidade do recurso. De acordo com relatório de 2006 da ANA, há uma discrepância em relação à distribuição geográfica e populacional da água no País.

Sozinha, a região amazônica abriga 74% da disponibilidade de água, no entanto, é habitada por menos de 5% da população.

Outro aspecto que colabora para a escassez em algumas regiões é a deficiência na coleta de esgoto somente 54% domicílios brasileiros têm acesso ao serviço.

No entanto, mesmo diante de tais indicadores, o Brasil conseguiu aumentar a proporção de habitantes com acesso à água potável de 83% em 1990 para 90% em 2004.

O avanço permite que o Brasil se aproxime da meta de elevar o indicador para 91,5% , estabelecida pelos "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio" - uma série de metas socioeconômicas que os países-membros da ONU (Organização das Nações Unidades) se comprometeram a atingir até 2015.

(Fonte: Veiculado na Folha On Line, em 22/03/2007)

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