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Para quem mora em apartamento, ter uma grande varanda é um convite a desfrutar o espaço para fazer o churrasco.
Mas a empolgação de receber amigos para a refeição poderá se reduzir a cinzas se a churrasqueira não for bem planejada.
Quando ela não foi feita na construção do prédio, muitos recorrem a pré-fabricadas (que podem ser instaladas com sistema de exaustão), a modelos a gás ou a grelhas elétricas.
“Poucos projetos respeitam normas internacionais, como abertura acima da linha da cintura para quem vai operar o equipamento, o que significa também estar fora do alcance das crianças’, pondera o churrasqueiro Marcos GuardaBassi.
Para tirar um pouco mais de apetite dos entusiastas, a assessoria da Associação Brasileira de Normas Técnicas diz que não há normas no País para fabricação e instalação de churrasqueiras.
Cristiane Viking, consultora da marca Viking, adiciona que são poucos e caros os modelos apropriados para área externa. Devem ser feitos de aço inoxidável, para não enferrujar. Além disso, muitas grelhas portáteis têm falhas de segurança.
Botijão é proibido
Por praticidade, alguns alimentam a churrasqueira com o gás que vem do botijão. O tenente do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo, entretanto, lembra que a legislação municipal proíbe o uso de botijão de gás em apartamentos.
“Como esse tipo de gás é mais pesado que o ar, ele desce e se acumula em partes ocas da construção. Uma faísca pode pôr o prédio no chão. Foi o que aconteceu com o Osasco Plaza Shopping”, esclarece.
Para abastecer a churrasqueira com gás natural, deve-se seguir o regulamento da Comgás, pois será preciso levar a tubulação até a varanda.
A preocupação com os vizinhos não pode ser esquecida. “Fechar a varanda e instalar churrasqueiras que não foram planejadas durante a construção do prédio requer decisão dos moradores em assembléia”, lembra a professora de administração de condomínios da FMU, Rosely Schwartz.
Avaliação reprovou ‘grill’ elétrico
Um perigo. Essa foi a conclusão da Pro Teste, entidade de defesa do consumidor, sobre nove modelos de grelhas elétricas (‘grills”) disponíveis no mercado brasileiro e avaliadas em 2005.
Sete dos equipamentos verificados apresentaram problemas de segurança elétrica ou térmica.
“Esquentavam demais ou podiam dar choque”, pontua Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste.
O resultado do teste (veja em www.proteste.org.br/map/src/414231.htm) levou até o fabricante de uma das grelhas condenadas, diz, a retirá-la dos pontos-de-venda.
Para minimizar riscos de acidente, Dolci aponta alguns cuidados no uso do aparelho: “Usar luvas térmicas sobre a churrasqueira elétrica sobre uma mesa de material de combustão fácil”.
(Fonte: Veiculado no Jornal Folha de São Paulo, em 08/04/2007)
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