Existem cerca de 640 espécies diferentes de cupins no Brasil, mas apenas uma minoria causa problemas ao homem. Ao atacar estruturas de madeira não devidamente tratadas, eles danificam o material, podendo até comprometer a segurança de um condomínio. 

A cidade de São Paulo possui 449 árvores condenadas por trazerem risco à população. Grande parte delas está infestada por cupins. Isso aumenta o risco de quedas e acidentes. Apesar de todas as lendas, o cupim não come concreto. Então, não ataca as bases do edifício. Essa praga vive em sociedade, na qual existe uma divisão de trabalho voltado ao bem comum. A rainha é encarregada da reprodução, enquanto os operários realizam as tarefas do dia-a-dia e os alados se preparam para constituir as próprias famílias. Essa comunidade se organiza dentro de um ninho, que é parecido com uma cidade, onde todos trabalham para obter alimento e dar continuidade ao ciclo de vida. 

Existem basicamente dois tipos de cupim que causam transtornos domésticos: o subterrâneo, que cava seu caminho, abre galerias subterrâneas até chegar na madeira; e o de madeira seca, que é proveniente de móveis e outros objetos de madeira presentes no local ou na vizinhança. As atividades do cupim subterrâneo ultrapassam os limites de sua pequena moradia. 

Para chegar até o alimento, ele costuma abrir caminho, causando estrago por onde passa. Nesse caso, o síndico pode se enganar e achar que a infestação é isolada, quando, na verdade, é apenas um sintoma do problema generalizado. Encontrar esses caminhos é o primeiro passo para controlar a praga. 

O grande problema é que essas áreas nem sempre estão sendo utilizadas pelo cupim. Então, a aplicação de veneno não surte efeito. Mesmo atingindo uma área populada, pois de nada adianta matar os operários, enquanto a rainha continua reproduzindo. Para um tratamento efetivo é necessário acabar com a reprodutora. O cupim de madeira seca costuma deixar diversos orifícios pequenos e bem arredondados, com acúmulo de poeira (madeira mastigada). 

Qualquer espécie de cupim pode vir através de revoadas de siriris ou aleluias (insetos voadores que costumam aparecer próximos aos lustres e lâmpadas durante noites quentes, exatamente o melhor clima para que ocorram as infestações). Localizar os cupins é um passo imprescindível, mas não é o suficiente para controlar a infestação. Com a ajuda de um profissional ou empresa especializada, é preciso identificar a espécie. Cada uma delas possui um hábito diferente e uma maneira de proteger a rainha. Identificado o tipo de cupim, o técnico aplica o veneno no lugar exato.

Independente da espécie, a descupinização inicia-se com a localização e, se possível, retirada do ninho. A restrição, com a utilização de barreiras físicas ou químicas (veneno), do acesso ao alimento e áreas de alvenaria, especialmente no caso de cupins s e substâncias tóxicas podem ser utilizados, é preciso tomar cuidado para nenhuma pessoa entrar em contato com o produto. 

O veneno pode ser aplicado de diversas formas: como iscas, que os cupins levam para o ninho e comem, envenenando a rainha; aplicação do agente tóxico dentro ou fora da estrutura; tratamento do solo, no caso de cupins subterrâneos; e, nos casos mais graves, a construção de uma barreira de concreto, cercando toda a área, passando por baixo da terra. “No combate a cupins, utilizamos produtos líquidos modernos de baixo odor, que possuem modo de ação dominó sobre esses insetos”, explicou Moacir Milne Lobo, gerente de área técnica da Osaka. “Não existe um produto ou método eficaz contra todo tipo de praga. Para cada tratamento são necessárias a adequação de fórmulas, dosagens e formas de aplicação específicas” alertou. A prevenção, método mais barato e inteligente, consiste no tratamento da madeira com substancias como verniz e tinta; na utilização de madeiras naturalmente mais resistentes ao ataque dos insetos; no controle da umidade; no cuidado com a limpeza dos jardins, especialmente quando são retiradas árvores grandes. As raízes deixadas à mostra fornecem alimento para esses artrópodes, servindo de base para a invasão das construções. Porém, para o corte de qualquer árvore urbana, é necessária a autorização dos órgãos competentes. 

Aqui vão algumas dicas, para o síndico, na hora de contratar o prestador de serviço ideal: 

- Solicitar o registro da empresa prestadora de serviço junto ao Centro de Vigilância Sanitária;
- Perguntar o nome e a formação do responsável técnico pela prestadora de serviços;
- Procurar conhecer o nome comercial do produto químico a ser utilizado no serviço, permitindo sua utilização no caso deste apresentar em seu rótulo o número do registro junto ao Ministério da Saúde (DISAD);
- Duvidar de empresas que se recusam a apresentar o nome comercial do produto químico utilizado, alegando segredo profissional ou fórmula exclusiva.
- Não aceitar orçamento por telefone. É sempre necessário o conhecimento do local para avaliação de custos do serviço;
- Metragem quadrada nem sempre é um bom parâmetro para orçamentos;
- Duvidar de empresas que cobram preços muito altos ou muito baixos; 
- Solicitar nota fiscal, evitando que funcionários de empresas prestadoras de subterrâneos, Também é uma saída válida. Como venenos serviços executem trabalhos extras, desviando produtos de outros tratamentos. 

(Fonte: Veiculado no Site Brasil Condomínios)

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