Nos últimos quatro anos, foram construídos na cidade 257 prédios com mais de 21 andares, comerciais e residenciais. 

A cidade de São Paulo está cada vez mais alta. Levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) mostra que, entre 1995 e 1998, foram lançados 92 edifícios com mais de 21 andares. Já nos últimos quatro anos, surgiram 257 arranha-céus do mesmo porte - em média, 1 a cada 6 dias.

No ranking do site Sky Scraper, um dos maiores bancos de dados do mundo sobre prédios, entre os 50 edifícios mais altos da cidade de São Paulo, 18 surgiram nesta década. O maior, o Mirante do Vale, no Anhangabaú, região central, com 51 andares de escritórios distribuídos em 170 metros de altura, foi inaugurado em 1960.

E a tendência de crescer não está restrita aos condomínios comerciais, apesar de esses ainda liderarem o ranking. No mercado residencial, a ordem é morar nas alturas, em genuínas mansões com vistas espetaculares. Na Rua Inhambu, quase na frente do Parque do Ibirapuera, na zona sul, o lançamento The Place, por exemplo, oferece 38 andares, com apartamentos de 500 metros quadrados de área útil.

Na Marginal dos Pinheiros, também na zona sul, o recém-entregue Mandarim tem dimensões variadas de planta distribuídas em 42 andares. Um lançamento com prédios de 28 andares próximo ao Golf Clube, em Santo Amaro, promete vista para a Represa de Guarapiranga, que fica a alguns quilômetros de distância. Prestes a ser entregue, o Cyragan, a poucas quadras da Avenida Paulista, oferece 36 pavimentos. 

Especialistas apontam vários motivos para o aumento no número de arranha-céus, incluindo a expansão do mercado imobiliário de São Paulo nesta década e a aprovação do Plano Diretor, em 2002. O plano, aliás, provocou uma corrida de construtoras para aprovar projetos pela legislação antiga, menos rigorosa. A lei atual diminuiu a proporção entre tamanho do terreno e área da construção (coeficiente de aproveitamento, no jargão técnico), justamente para coibir a verticalização excessiva. Essa iniciativa obrigou as construtoras a procurarem terrenos maiores.

O coeficiente de aproveitamento é um índice municipal. Quando um lote de 1.000 m² tem coeficiente um, isso significa que a edificação deverá ter no máximo 1.000 m² de área construída. Depois do Plano Diretor, a capital passou a ter um coeficiente básico e outro, chamado máximo, que pode ser atingido apenas quando a construtora paga taxa à Prefeitura (a chamada outorga onerosa). A legislação, porém, só limita altura nas rotas de aviões. 

(Fonte: Veiculado no Jornal o Estado de São Paulo, em 20/05/2007)

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