Alerta

São Paulo já havia ocupado o primeiro lugar no ranking anteriormente. Em 2001, o Estado teve os mesmos 30% dos óbitos do Brasil, com 73 registros.

Conforme o Inpe, a redução de 37% na quantidade de mortes neste intervalo de seis anos se deveu principalmente à redução das cargas elétricas em 15%. Porém o número de ocorrências pode ser maior, já que muitos casos não chegam a ser divulgados.

Ainda segundo o Instituto, o Estado favorece a queda de raios, devido à sua posição geográfica, onde chegam com freqüência as frentes frias vindas do Sul. Outros fatores que atraem o fenômeno são a cadeia de montanhas e os grandes centros urbanos, de acordo com o geofísico e coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior.

O levantamento foi realizado com auxílio dos noticiários sobre acidentes envolvendo ocorrências de raios, além de informações da Defesa Civil.

Com base em análise comparativa da incidência de descargas atmosféricas no Sudeste do Brasil entre os meses de setembro e dezembro de 1999 a 2007, o Elat prevê uma incidência até o fim deste verão. A culpa é do fenômeno La Ninã (diminuição da temperatura da água do Oceano Pacífico equatorial), que traz mais chuvas.

Pinto Júnior diz que é a primeira vez que este tipo de estimativa é realizada. Isso porque, diferentemente da previsão do tempo, o Elat não possui as técnicas necessárias para calcular a incidência de raios.

Como se prevenir
Não fique na rua meia hora antes e meia hora depois das tempestades;
Em casa, evite usar telefone, ficar próximo de tomadas e canos, janelas e portas metálicas ou tocar em qualquer equipamento ligado a rede elétrica;
Se estiver na rua, evite segurar objetos metálicos longos, tais como varas de pesca, tripés e guarda-chuva; empinar pipas e aeromeodelos com fio e nadar;
Afaste-se de tendas ou barracas; veículos sem capota, tais como tratores, motocicletas ou bicicletas;
Não estacione veículos próximo a árvores ou linhas de energia elétrica;
Evite topos de morros ou prédios e áreas abertas, como campos de futebol e estacionamentos.

O que é
Um relâmpago é uma corrente elétrica muito intensa que ocorre na atmosfera com típica duração de meio segundo e trajetória com extensão de 5 a 10 quilômetros.

Banhistas devem seguir aviso dos bombeiros
A cena se repete em toda a temporada de férias na Baixada Santista. Em meio a tempestades com trovões e raios, os salva-vias alertam os veranistas para sair da água ou da praia. Mas muitos ignoram a recomendação e se expõem ao perigo.

O tenente do 17° Grupamento do Corpo de Bombeiros Ricardo Pellicioni diz que as pessoas normalmente resistem às recomendações. Ele observa que os mais teimosos são os turistas, principalmente de cidade distantes, que se recusam a sair do mar.

Resultado de uma corrente elétrica, o raio, dependendo de sua intensidade, pode matar, incendiar, derrubar árvores e abrir buracos no asfalto.

Foi o que aconteceu em agosto de 2005, quando um raio destruiu a quina do beiral do edifício comercial Rubiácea, na Praça dos Andradas, no Centro, provocando a queda das pedras e tijolos, ferindo três pessoas.

No Brasil, nas regiões Sul e Sudeste, a incidência de raios é de 25 milhões por ano. A maior quantidade é registrada no período de dezembro a março.

Estudos já comprovaram que a Baixada santista é a região do litoral entre São Paulo e Rio de Janeiro mais atingida por descargas elétricas. No Estado, a incidência é maior na Capital e no Interior.

De acordo com o geofísico Osmar Pinto Júnior, boa parte das vítimas é atingida ao ar livre, embaixo de árvores e na água.

Saiba mais
Dois morrem em Itanhaém
No último dia 25, duas pessoas foram atingidas por uma descarga elétrica durante uma tempestade em Itanhaém. O acidente ocorreu à tarde quando as vítimas estavam em uma área arborizada da chácara onde passavam o Natal. Ricardo da Silva Mascarenhas, 29 anos, e Manoel de Brito, 56, morreram na hora. Outras duas pessoas estavam na chácara, mas nada sofreram.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 08/01/2008)

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