Abastecimento

A empresa garante que fará gratuitamente todas as adaptações necessárias para receber o gás que pode ser utilizado em aquecedores ou na cozinha, em substituição ao uso de energia elétrica e GLP (gás liquefeito de petróleo), respectivamente. “Não haverá custo algum”, enfatizou o diretor das relações institucionais, Carlos Eduardo Freitas Brescia.

Quando o sistema estiver interligado, o gás chegará em Santos depois de percorrer uma extensa tubulação desde Cubatão, passando pela área portuária, Avenida Afonso Pena, Avenida Mário Covas, orla da praia e atingindo a divisa. Numa segunda etapa, seguirá para São Vicente.

Para Brescia, a expectativa de a companhia conquistar clientes é otimista, já que a adoção do gás contribui para economizar no orçamento doméstico. Citando estimativa da Comgás, ele diz que uma família de quatro adultos pode chegar a gastar 20% a menos em energia elétrica.

Primeira fase
O marco inicial da implantação da rede começou ontem na Avenida Afonso Pena, na altura do n° 472, com a abertura de um trecho do asfalto para fazer a perfuração.

Depois, as obras irão seguir para a Avenida Francisco Glicério, ruas Carvalho de Mendonça e Alexandre Herculano e Avenida Conselheiro Nébias.

Serão investidos aproximadamente R$40 milhões para a conclusão da primeira fase, que tem uma extensão superior a 200 quilômetros. No total, o projeto terá 344 quilômetros de tubulação, a maior parte, construída em polietileno.

A escolha da Avenida Afonso Pena é estratégica pela empresa porque há clientes de diversos segmentos e também em razão da facilidade da companhia em fazer os ramais para outras ruas próximas. Em relação à possibilidade de causar transtornos ao trânsito, Brescia disse que a intenção é criar a menor interferência no fluxo de veículos.

Empregos
Na primeira fase de obras, cerca de 150 operários irão trabalhar na construção da rede. Na instalação interna da canalização em casas, prédios e comércios estimam-se que mais de 250 pessoas possam se envolver nos serviços.

De olho no potencial do mercado, Brescia disse que a Comgás já estuda também a possibilidade de levar a rede de gás canalizado para as cidades do Guarujá e Praia Grande.

Prefeitura fala em salto ambiental
O prefeito João Paulo Tavares Papa destacou os benefícios da instalação da rede de gás natural canalizado para a Cidade. “Com essa nova opção energética, é um novo mercado que se abre. Um salto ambiental e de qualidade para o Município”, disse ele, acrescentando que estava impressionado com a complexidade e a extensão das obras.

O prefeito disse que pediu à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para iniciar estudo para calcular o impacto da mudança de diesel para gás natural em parte da frota dos mais de 300 ônibus que circulam na Cidade. Sem  detalhar, ele comentou que a tarifa poderia ser mais barata, se comparada com a atual praticada em veículos que usam diesel. Estendendo as vantagens à frota de táxi, ele acredita que o usuário também poderia ser beneficiado com valores reduzidos.

Quando estiver interligando a canalização, Papa cogita determinar a distribuição de gás para hospitais, policlínicas, escolas e outros equipamentos públicos. Sobre a Zona Noroeste e a região central não serem contempladas, Papa acredita que a distribuição deva chegar nesses locais à medida em que a empresa se capitalize financeiramente.

Memória
Santos já abrigou um gasômetro que ficou em atividade até janeiro de 1967, quando uma explosão na madrugada do dia 9 destruiu o local. A unidade, de propriedade da Serviços de Eletricidade e Gás (que, mais tarde, passou a chamar Light), funcionava na Rua Marechal Pego Júnior, 114. A explosão não deixou vítimas fatais, mas deu prejuízos a estabelecimentos comerciais e casas localizadas naquela via.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 27/07/2007)

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