Olhando atualmente isto parece um absurdo, mas era o que se tinha de tecnologia na época. Também naqueles tempos os carros eram o Fusca, o Corcel, o Opala...

A exemplo das tecnologias mecânicas, que garantiram carros com equipamentos seguros como o cinto de segurança, o airbag e o freio ABS, a eletricidade também evoluiu. O fusível rolha foi substituído por disjuntores térmicos, que também foram substituídos por disjuntores termomagnéticos e depois divididos em curva de atuação. Os quadros de madeira foram substituídos por quadros de metal e posteriormente por quadros de polímeros. Há até mesmo fios e cabos elétricos que não propagam chamas e a não emitem fumaça tóxica.

Várias invenções surgiram para melhorar a segurança dos usuários, como é o caso do DR, um dispositivo que instalado interrompe a passagem da energia elétrica quando um determinado circuito possui a característica de proporcionar um choque elétrico em alguém. Outro produto é o DPS, um dispositivo que deve ser instalado para proteger os equipamentos eletrônicos contra uma descarga, seja atmosférica (raio) ou por um outro motivo. 

Estes avanços fazem com que as instalações elétricas devam ser revisadas e adequadas de tempos em tempos. O período mínimo que recomendamos é 10 anos, pois de lá para cá muita coisa pode mudar, tanto nos hábitos de consumo dos usuários (com a compra de mais equipamentos eletroeletrônicos) como nas tecnologias (que podem produzir equipamentos e dispositivos muito mais seguros que o atual).

Os profissionais devem se atualizar constantemente para proporcionar aos clientes tranqüilidade na hora de escolher a melhor opção de dispositivos de segurança. E você, usuário da eletricidade, contrate um profissional com este conhecimento e solicite uma reforma na sua instalação elétrica, acompanhe a modernidade!

(Fonte: Autor – Edson Martinho – engenheiro eletricista e consultor do Programa Casa Segura)

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