E tamanho não é documento também na hora de escolher recipientes e espécies.

“Há floreiras de todos os preços, desde as de plástico, mais baratas, até alguns modelos antigos, de ferro, que chegam a custar mais de R$1.000”, estima a paisagista Claudia Muñoz.

Uma alternativa muito usada, diz, são as de cerâmica, que podem ser revestidas de tinta com brilho – “saem por cerca de R$300 a R$400”.

A vantagem do material, segundo o engenheiro agrônomo Edson Lisboa, gerente da Eucatex Agro, é integrar-se mais harmonicamente ao ambiente.

“Não fica artificial, mas nele nasce musgo rapidamente”, ressalva. “Em alguns locais, porém, o próprio musgo fica bonito, dá cara de natureza”.

Os modelos de vidro, mais caros, permitem fazer desenhos com a alternância de substrato – composto orgânico para vaso e brita, aparentes pela transparência do recipiente.

Ao eleger as espécies, Lisboa abre o leque de possibilidades. “Pode ates ser um arbusto, algum cipreste, desde que a floreira tenha ao menos 30 cm de profundidade”, salienta.

“Ou ainda uma árvore frutífera, uma pitangueira, que pede 70 cm. Nesse caso, pode ser necessário fazer um modelo de floreira sob encomenda”.

Plantas grandes, porém, têm de ser recolocadas em vasos maiores ao crescerem muito.

E a desproporção entre o tamanho da floreira e o da vegetação pode fazer com que uma palmeira, por exemplo, seja derrubada pelo vento. “Uma murta morrerá com apenas 30 cm de terra”, pontua Muñoz.

As espécies mais comumente adotadas são mesmo flores: gerânio, antúrio, amor-perfeito. “Não pedem muito espaço para as raízes”, dimensiona Lisboa.

As duas primeiras toleram sol pleno, mas o antúrio, bem como a cheflera, prefere a meia-sombra. Já a jibóia se dá bem em locais com menos luz.

Ao plantar, a dica é usar primeiro uma camada de argila expandida e uma manta para drenagem. “No fundo da floreira, coloque uma camada de brita ou cacos de cerâmica de 5 cm de profundidade”, diz Lisboa.

Existem produtos específicos para serem usados como substrato,caso do Rendemax Floreira, da Eucatex, à base de trufa e vermiculita (tipo de mineral) e vendido em embalagens de 5 kg e de 25 kg.

Ao regar, use adubo químico de base NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), borrifado com água – as proporções dos componentes variam de acordo com a espécie, informe-se ao adquiri-la, ou adubo orgânico, como torta de mamona.

Suporte de vasos

Outra alternativa é não plantar diretamente na floreira, e sim colocar dentro dela pequenos vasos que podem ser mais facilmente trocados.

“Se ficam feios, são substituídos”, ensina a florista Luisa Scaramuzza, da loja A Cor da Flor, que faz a composição.

Muñoz sugere construir um suporte, como uma muretinha de tijolo, para acomodar as floreiras na varanda. “Não gosto que fiquem direto no chão, parece que foram largadas lá”.

Check-list
As espécies mais usadas, como gerânio e amor-perfeito, pedem floreiras com 15 cm de profundidade, mas pequenos arbustos requerem 30 cm ou mais.
A floreira pode ser impermeabilizada; abaixo do substrato, use uma camada de 5 cm de brita ou cacos de cerâmica.
Ao replantar, umedeça o substrato para retirar a planta sem estourar a raiz; remova a terra periférica e preserve o torrão – conjunto de raízes e terra mais próxima delas.
Lembre-se de que há espécies que se adaptam, mas à claridade e outras que pedem meia-sombra ou quantidade mínima de incidência solar.
O adubo pode ser químico (NPK) ou orgânico, como torta de mamona.

(Fonte: Veiculado no Jornal Folha de São Paulo, em 03/02/2008)

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