Facilidade do uso e preço custa cerca de R$20; as válvulas, R$1,80; e as caixas acopladas, R$2.000 – fazem da caixa elevada mais usada.

A Astra criou uma descarga que se adapta às bacias velhas, de 9,1, e às novas. “Por mais que se puxe a corda, só sai uma quantidade limitada de água”, diz André da Silveira, da Astra.

Já a opção da caixa elevada para descargas de 3 l e 6 l permite controlar a vazão, que cessa quando se solta o cordão.

Para o engenheiro Levi Garcia, da Docol, caixas acopladas e elevadas levam vantagem sobre válvulas em prédios sem medição individual de água: “Se a pessoa que tem válvula for gastona, a conta irá para todos os moradores”.

Ao se perguntar o que gasta menos, uma descarga por sistema de caixa acoplada ou elevada, quem rema a favor do pensamento dominante não hesitará em responder que é a primeira.

Mas poderá dar com os burros n’água: sem dados adicionais, não é possível cravar uma resposta ou condenar a descarga de válvula como a mais beberrona.

Segundo engenheiros ouvidos pela Folha, para economizar água, o mais importante é haver harmonia entre os modelos do vaso e da descarga e, se esta for de válvula, o maior ou menor consumo estará, literalmente, nas mãos do usuário.

“Se a bacia precisar de 9 l de água para ter o desempenho total, não vai funcionar direito se a descarga só soltar 6,8 l”, explica Levi Garcia, gerente de tecnologia da fabricante Docol.

“Isso provocará a necessidade de uma nova descarga e o volume de água utilizado será o dobro”, completa o engenheiro Jairo Cukierman, da Asfamas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais e Equipamentos para Saneamento).

As bacias foram padronizadas, em 2002, para funcionar com 6,8 Ipf (litros por fluxo) de água por acionamento duplo, que gastam apenas 3 l com líquidos – 6,8 l são gastos com sólidos.

A vantagem da descarga com caixa acoplada ou elevada sobre a maioria dos modelos de válvula é o seu mecanismo contra usuários gastões.

“Nas caixas, o volume de água que se vai gastar está limitado naquele espaço”, explica Garcia. “Dessa forma, faz-se uma economia”.

No caso das válvulas em geral, a vazão do insumo será proporcional ao tempo durante o qual forem pressionadas.

Quatro segundos
“Se é acionada por dez segundos, chega a consumir 15 litros”, dimensiona André da Silveira, engenheiro de desenvolvimento de produtos da Astra.

O segredo para torná-la econômica, então, é simples. “Basta a pessoa não ficar apertando o dispositivo por muito tempo”, sentencia Silveira. “Quatro segundos de pressão são suficientes para limpar o vaso”.

E já existe no mercado uma válvula com um sistema contra o desperdício, da marca Nova Hydra, da fabricante Deca.

“Independentemente do tempo em que é pressionada, a válvula libera até 6,8 l por fluxo, sem opção de descarga mais longa”, diz Marco Antonio Milleo,  gerente de desenvolvimento e marketing da Deca.

(Fonte: Veiculado no Jornal Folha de São Paulo, em 02/09/2007)

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