‘‘Como 50 homens podem brincar com nossas autoridades?’’, questionou revoltado o síndico José Gimenez Reyes. Ele se referiu à insistência dos catarinas, como são chamados os negociadores, em continuar no bairro, causando inúmeros transtornos aos moradores. Também citou a ineficiência das medidas adotadas pela Prefeitura e pela PM para acabar com a prática, implantadas há cinco meses.
 
Durante as mais de duas horas de reunião, outro síndico, João Roberto Nogueira, lembrou dos incômodos que enfrentam. Eles reclamam do barulho de radiocomunicadores, buzinas, motores e alarmes disparados de dia e à noite; desrespeito às pessoas que circulam no bairro, principalmente mulheres; falta de vagas de estacionamento, que são utilizadas para os veículos que aguardam o transporte a outros locais; utilização das ruas como banheiro, entre outros. Sem falar na desvalorização dos imóveis devido à desordem.
 
Segundo os síndicos, a expectativa do encontro era ouvir da Polícia Militar a adoção de medidas mais drásticas. Agora, eles planejam confeccionar faixas de protesto e espalhar pelo bairro, a fim de chamar a atenção das autoridades.
 
O representante da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que compareceu ao encontro, o gerente de operações Alexandre Bernardo, disse que as providências que se referem ao setor de trânsito estão sendo tomadas, como impedir estacionamento irregular e verificar as documentações dos carros e motoristas. Este ano foram aplicadas 127 multas na área, informou.
 
O gerente disse que levará aos seus superiores as reivindicações e queixas dos moradores. O mesmo prometeu fazer a representante da Guarda Municipal que também esteve na reunião, a coordenadora da Área Leste Benedita Lopes de Araújo. 

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 24/02/2008)

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