Uma medição externa anterior não acusou que o limite estabelecido por lei — 90 decibéis — estivesse sendo ultrapassado.

Caso fique constatado que o barulho produzido pelos bate-estacas está acima do que é permitido por lei, a incorporadora e a construtora do Condomínio Passeio do Embaré, Rossi e Cosil, serão intimadas a adequarem o equipamento para atender à legislação. Persistindo, serão multadas, e a obra pode até ser interrompida.

O barulho da construção do prédio de 26 andares tem tirado o sossego dos vizinhos. Tanto que o filho de Solange Moraes Calvo, de 40 anos, que esteve doente nos últimos dois dias e por isso ficou em casa, já está até pedindo para voltar para a escola. ‘‘O barulho é insuportável. Minha empregada diz que quando chega na casa dela à noite fica com o som na cabeça’’.

Para os moradores mais antigos, esse problema é novidade. A professora aposentada Dolores Alvarez Molinari, de 79 anos, que reside na Rua Álvaro Alvim desde 1977, está estranhando tanto ruído produzido por uma obra. ‘‘Eu já vi pelo menos quatro prédios serem construídos nesta rua e nunca ouvi tanto barulho’’.

Ontem, ela e outras duas vizinhas aguardavam a presença da Semam às 14h30 para a medição, que foi confirmada na casa de Dolores. No entanto, a ação acabou acontecendo em outra residência.

Vale destacar que entre 14h50 e 15h25, enquanto A Tribuna esteve no local, os equipamentos não estavam funcionando, o que causou estranheza aovereador Marcelo Del Bosco (PPS), que acompanhava as vizinhas. ‘‘Parece que tem um passarinho que sempre avisa’’, ironizou.

Audiência Pública
Del Bosco garantiu aos moradores que vai apresentar requerimento hoje na sessão da Câmara solicitando a realização de audiência pública para reunir construtoras, Prefeitura, Semam e moradores.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos, em 13/03/2008)

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