A Polícia Militar (PM) vai intensificar as ações para divulgar o trabalho dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) na Cidade, visando estimular a participação da sociedade nas reuniões mensais. 

Uma suposta falta de interesse por parte da população motivou a posição do comando da PM. Dos cinco conselhos criados, três estão mantendo reuniões frequentes, enquanto que os outros dois estão desativados.

Os Consegs desativados abrangem as regiões do Marapé e da Caneleira, onde estão localizadas duas companhias da PM.

O coronel Vicente Mariano Ferraz, subcomandante do 6º Comando do Policiamento do Interior (CPI-6), disse que a meta da corporação consiste em reativar os dois órgãos e mostrar como os demais que estão em atividade podem ser usados pela população. "Vamos reunir os comandos das companhias para que possamos traçar um plano de aproximação em conjunto. Queremos a sociedade mais próxima, pois o sucesso do Conseg depende da participação popular".

Para participar basta comparecer aos locais das reuniões mensais ou procurar a sede da companhia que atua no bairro. "Não há o que temer. Essas solicitações ou queixas podem nortear os trabalhos de policiamento nos bairros ou em determinados pontos".

Outro detalhe interessante é que muitas das reivindicações também acabam sendo direcionadas para a Prefeitura. "A simples falta de iluminação em um determinado trecho de rua pode contribuir para ocasionar problemas de segurança nesses pontos".

FINS POLÍTICOS 

Conseg funciona promovendo reuniões mensais. Uma liderança do núcleo é eleita para um mandato de dois anos, em uma reunião aberta à população. A composição da diretoria conta ainda com um representante da PM e outro da Polícia Civil, além de um representante da Prefeitura. A função não é remunerada, ou seja, o trabalho tem um caráter voluntário.

"Quem se candidata para presidir o Conseg deve ter consciência de que não poderá usar a função para fins políticos ou em benefício próprio. É um trabalho voltado especificamente para a comunidade, para escutar e anotar suas principais reivindicações", assinalou.

PROBLEMAS NO BAIRRO

Outro ponto ressaltado diz respeito à formação de um canal de informação para a PM e para a Polícia Civil. "As pessoas não devem ter receio de participar das reuniões. Elas estão ali para apontar falhas ou problemas ligados à segurança que dizem respeito ao seu bairro", completou o coronel.

As companhias da PM, segundo Ferraz, servem como pontos de referencia para a população se informar sobre os trabalhos. "As reuniões mensais são abertas para todos os interessados. Quem quiser saber como ajudar basta procurar o quartel da companhia mais próximo". 

(Matéria publicada em A Tribuna - 14/08/2008)

Compartilhe

Veja outras notícias

Negociações coletivas encerradas para as bases territoriais de São Vicente, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

+

Leia mais

Atenção: Assembleia Geral Extraordinária - Negociação Coletiva 2024/2025 - Síndicos, participem!

+

Leia mais

Assembleia Geral Extraordinária

+

Leia mais