A maioria dos assaltos a condomínios acontece pela portaria. Isso ocorre, muitas vezes, pela ausência de procedimentos corretos de segurança. Segundo o administrador de condomínio, Luiz Martins, os porteiros não são obrigados a fazer um curso de segurança, por isso,  não tem a necessidade de exercer uma função diferenciada na hora de uma invasão ao condomínio. O correto é contratar vigilantes.



Durante a contratação de profissionais, muitas pessoas não sabem qual é o adequado e acabam confundindo o trabalho de um porteiro como o de vigilante.

“A principal diferença é vista na hora de um roubo, pois o porteiro é limitado, ele não pode fazer rondas e nem ser culpado por algum assalto. Já o  vigilante é preparado para agir corretamente em uma situação dessa”, explica Martins.



Para o porteiro José Pinheiro, é difícil achar algum colega de trabalho, que siga restritamente a função de porteiro. “No prédio em que trabalho, faço a tarefa de porteiro, vigia e zelador. Acho que isso acontece, porque fica mais barato para os moradores, do que contratar mais profissionais. Mas, com certeza não dou conta de  todas as funções”, afirma Pinheiro.



Segundo o presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista, SICON, Rubens José Reis Moscatelli, a Convenção Coletiva de Trabalho de Santos do ano 2007/2009 determina que o porteiro diurno e noturno deve: fiscalizar a entrada e saída de pessoas e veículos, controlando a abertura e fechamento de portões de garagem; controlar as correspondências, recebendo-as e encaminhando –as aos apartamentos para evitar extravios; zelar pelo sossego e bem estar dos moradores, ficar atento para o funcionamento adequado das coisas de uso comum, observando eventuais emergências.



Tecnologia – A falta de segurança nos condomínios fez com que os síndicos investissem mais nas tecnologias  para proteger os moradores.  Para o consultor de negócios de uma empresa de informática, Guilherme Queiroz, é crescente o número de síndicos que procuram os equipamentos mais modernos de segurança. Ele acredita que isso acontece pois a mídia televisiva apresenta diariamente a importância das câmeras profissionais com Digital Vídeo Record, o DVR, que armazena as imagens e têm melhor resolução, e as com infra-vermelho, que tem melhor qualidade de imagem de noite. “Elas ainda não  são muito utilizadas nos condomínios em Santos, pois são caras. Os lugares que já têm perceberam a importância de investir mais, em troca de maior segurança”, explica Queiroz.



Além disso, a administradora Fabiane Marins acredita que as guaritas com vidros blindados e sistema de alarme monitorado são duas maneiras seguras de vigilância nos condomínios, porém são poucos os condomínios de Santos que usufruem dessa segurança.



Outra forma diferenciada de vigilância eletrônica foi utilizada pelo síndico Marcelo oliveira, que durante muito tempo adotou um sistema de segurança conhecido como Ronda Virtual. Este sistema consiste na instalação de um botão na parte do fundo do prédio, que deve ser ativado durante à noite, a cada hora, logo após a ronda feita pelo porteiro. O botão ativa a empresa de segurança, que tem um controle virtual do prédio, por meio de câmeras. “Aderi esse sistema, pois tive problemas com porteiros que dormiam durante o turno”, afirma Marcelo.



A realidade mostra que em casa ou apartamento, toda forma de segurança é indispensável. Por isso, aliar o profissional correto, treinado, com uma tecnologia avançada, como as câmeras modernas são alternativas para proporcionar o bem-estar da população. 





Fonte: Jornal Laboratorial do Curso de Jornalismo  da Universidade Católica de Santos.



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