Não tentar descobrir por conta própria onde estão as tubulações de gás natural canalizado quando fizer obras em vias públicas de Santos. Essa foi a principal mensagem transmitida a funcionários de concessionárias de serviços públicos e da Prefeitura de Santos, ontem, durante curso de identificação das redes de gás canalizado, realizado pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos.


O objetivo da empresa é que os trabalhadores fiquem sempre atentos quando fizerem escavações ou outras intervenções em vias públicas para que não provoquem vazamentos. O instrutor da Comgás, Osni Oliveira Filho, enfatizou que nos locais onde foram instalados tubulações ou ramais existem sinalizações, como tachões nas calçadas, placas nas ruas e abrigo de medidores, entre outros. "Muitos acidentes acontecem por excesso de confiança. Não tentem adivinhar onde estão as tubulações. A Comgás fornece plantas para indicar onde estão instaladas".

Ele disse ainda que a empresa mantém um telefone (08000 110 197) para fornecer informações se no local há ou não redes de gás. "Nosso objetivo é assegurar a integridade da comunidade e dos próprios trabalhadores", disse Filho.

O engenheiro da Comgás Rodrigo Pirani afirmou que a possibilidade de vazamento só existe se houver um dano à rede. Caso contrário, não há motivo para a população se preocupar porque a Comgás não mantém reservatório do produto devido a tecnologia adotada.

Segundo ele, as redes operam diferentemente do Gasômetro de Santos ­ que explodiu em 1967, deixando mais de 300 pessoas feridas e danificando residências num raio de cinco quarteirões ­, que mantinha reservatórios na Vila Nova. "As redes instaladas da Comgás são extremamente seguras", garantiu o engenheiro. Desde o primeiro semestre, o gás canalizado já chegou a cerca de 2.200 imóveis. Até o fim do ano, esse número deve subir para 4.800.

Para o operador de máquinas pesadas da Prefeitura Antonio Honório da Silva, a oportunidade foi válida. Em 33 anos de profissão, ele nunca provocou acidentes. "Acredito que quando acontecem é porque faltaram os cuidados básicos", observou.

Acostumado a seguir normas de segurança nas intervenções em vias públicas, o encanador da Sabesp João Guimarães da Silva disse que o treinamento reforçou as orientações da estatal para os funcionários. "Valeu a pena para aumentar os conhecimentos e tirar algumas dúvidas".

Em continuidade ao Plano de Prevenção de Danos (PPD), a Comgás deve realizar no primeiro semestre de 2009 um curso de capacitação para zeladores e síndicos dos condomínios já abastecidos pelo gás canalizado.


Fonte: A Tribuna - 12/11/2008

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