De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), havia em 2007, no Brasil, cerca de um milhão de câmeras de monitoramento, a maioria, quase 80%, em São Paulo. Estima-se que sejam instaladas, anualmente, cerca de 140 mil câmeras, aproximadamente 11.600 por mês.

Segundo o presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon), Rubens Moscatelli, não é possível dizer a porcentagem de edifícios, na região ou mesmo em Santos, que utilizam esses equipamentos. Porém, a quase totalidade dos condomínios novos tem câmeras de segurança. "Isso tem sido uma constante".

A presença das câmeras, na avaliação do presidente da entidade, aumenta a sensação de segurança dos condôminos, além de, eventualmente, contribuir com a polícia na solução de crimes.

JUSTA CAUSA
Síndico do Condomínio Savion, no José Menino, há 12 anos, João Roberto Nogueira contou com a ajuda das câmeras instaladas no prédio para ganhar um processo movido por um ex-funcionário.

"Ele dormia durante o horário de serviço. Conversei com ele várias vezes, mas não adiantava nada. Depois de um certo tempo, ele passou a cobrir a câmera, para não ser mais filmado dormindo".

O funcionário foi demitido por justa causa e entrou na Justiça, pedindo uma indenização de R$ 30 mil. "Levei o CD com as imagens para o juiz", lembra o síndico. "O juiz entendeu que o funcionário obstruía a segurança docondomínio e, por isso, valeu a demissão por justa causa, não pelo fato de o empregado dormir no serviço".

Atualmente, o condomínio de Nogueira está passando por uma ampliação do sistema de segurança: de seis câmeras, o edifício passará a ter 12 ­ nos quatro elevadores, nas duas garagens, nas duas entradas e nas laterais do prédio, que também pega a rua. "Alugo os equipamentos de uma empresa que faz o monitoramento à distância", conta o síndico, destacando o baixo custo do investimento ­ entre R$ 300,00 e R$ 500,00 mensais.

Fonte: A Tribuna

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