A eficiência dos equipamentos de monitoramentos dos prédios voltou a ser debatida pelos moradores da Baixada Santista. Apesar da existência das câmeras de vigilâncias instaladas no Edifício Araçá, na Avenida Washington Luís, no Bairro Encruzilhada, em Santos, elas não conseguiram identificar o homem armado que invadiu o local no início da noite do último domingo.
 
No entanto, a situação é mais comum do que a população imagina. Segundo dados do ano passado da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), 86% das imagens registradas não conseguem ser utilizadas para o reconhecimento daqueles que invadiram o local com a intenção de roubar, como ocorreu anteontem.
 
Conforme o diretor de comunicação da entidade, Marcos Menezes, tal situação acontece com tanta frequencia por alguns motivos, como falta de manutenção dos equipamentos ­ que muitas vezes são inadequados ­, baixa qualidade das imagens e má posicionamentos das câmeras.
 
Ele afirma que o sistema de vigilância adotado pelos prédios é apenas uma ferramenta para evitar que o condôminos sofram com a ação de bandidos. "O que ocorreu em Santos serve de alerta para os moradores, pois são eles os principais fiscais desse monitoramento. Caso seja constada a inoperância, cairá em descrédito", frisa.
 
Além disso, Menezes entende que antes da instalação das câmeras, um especialista deve ser chamado para fazer uma avaliação do local e que os prédios precisam instalar geradores para que o monitoramento continue, mesmo sem o fornecimento de energia elétrica.

PREVENÇÃO
Apesar de o 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior (6º BPM/I) admitir que o número desse tipo de delito ser baixo na região, o presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon), Rubens José Reis Moscatelli, diz que há o esforço permanente para que os síndicos invistam mais em segurança.
 
No entanto, "a preocupação vem à tona, quando surge uma notícia dessa, mas depois há uma acomodação natural". Segundo ele, o grande empecilho é o aspecto financeiro. "O investimento é importante para evitar futuros problemas para os moradores e para os responsáveis pelo prédio", afirma.
 
Moscatelli ressalta que as ocorrências devem ser notificadas em delegacias ou na própria PM, pois essa é a única forma de cobrar, por exemplo, um maior policiamento no local da ocorrência.
 
Fonte: Jornal A Tribuna

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