Edifícios com até três pavimentos, contendo aparelhos de geração de energia solar e sistema de captação da água de chuva para fins de limpeza doméstica. Esta pode vir a ser, no futuro, a realidade nos pontos previstos para expansão urbana na área continental de Santos.

A proposta está prevista na revisão do Plano Diretor apresentada pela Prefeitura de Santos. Ela não altera a questão da chamada Área de Proteção Ambiental (APA), que permanece com os mesmos 90% de abrangência na região, mas sim nos 10% reservados para fins de expansão urbana.

O secretário municipal de Planejamento, Bechara Abdalla Pestana Neves, garante que não há intenção de estimular uma especulação imobiliária na área continental, que ainda carece de infraestrutura como rede de saneamento básico e energia elétrica. Mas, sim, garantir uma expansão urbana ordenada.
 
"Temosque dar condiçõespara que essa área possa se desenvolver sem perder a qualidade de vida, preservando o meio ambiente", assinalou.
 
Ele lembrou que os bairros estão em processo de regularização fundiária e logo poderão receber investimentos por parte do Poder Público Municipal, como pavimentação de vias e colocação de calçadas.
 
Os futuros empreendimentos foram apelidados pelos técnicos da Prefeitura de edifícios verdes por causa dos dispositivos que terão que constar no prédio. Além da geração de energia solar, será preciso reservar um espaço no topo de telhado para arborização e manter o controle automático de ventilação, além de um reservatório para captação de água de chuva, que poderá ser reaproveitada para limpeza das áreas interna e externa do edifício.
 
Esse conceito vale tanto para os residenciais como para os construídos para outros tipos de finalidade, como chácaras de recreio e parques temáticos, ambos previstos como viáveis nos 10% reservados da área continental.
 
Os bairros em que serão permitidos os edifícios são: Caruara, Trindade, Monte Cabrão, Cabuçu, Iriri e Guarapá. Todos bairros com moradias já consolidadas.
 
"Em um primeiro momento, a expansão habitacional deve acontecer mais na área insular. Mas no futuro pode vir a ocorrer na parte continental. Portanto, é preciso planejar desde já, para que isso não aconteça de forma desordenada", complementou Pestana Neves.

Fonte: Jornal A Tribuna

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