Entidades que representam o setor da construção, a Assecob (Associação dos Empresários da Construção Civil) e Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), defenderam na última terça-feira novos critérios para a discussão de questões técnicas para o Plano Diretor, que define as diretrizes do desenvolvimento da cidade para os próximos anos.

Segundo o presidente da Assecob, Renato Monteiro, que foi recebido pelo diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini, as entidades são favoráveis às discussões públicas, que têm sido realizadas peloConselho Municipal do Desenvolvimento Urbano (CMDU). Também foram recebidos por Santini a vice-presidente da Assecob, Lúcia Ratto de Mesquita Roma, e o diretor regional do Sinduscon, Ricardo Beschizza.

Porém, explica ele, durante os debates, há questões técnicas da construção que são debatidas sem o devido fundamento. Monteiro cita como exemplo uma proposta apresentada contra edifícios de 20 andares porque não há escada Magirus com a altura desses prédios em caso de incêndio.

O empresário explica que não há escada magirus desse porte no mundo todo e que esse fato não impede a construção de torres altas. Segundo ele, os edifícios têm instalações internas de segurança para impedir os incêndios.

Ele também conta que um participante dos debates sugeriu à Prefeitura desincentivar a oferta de garagens nos edifícios para desestimular os santistas a comprarem automóveis e utilizarem o transporte público.

O diretor regional do Sinduscon, Ricardo Beschizza, diz que o processo de revisão do Plano Diretor precisa estar voltado ao planejamento do desenvolvimento. Monteiro lembra que São Vicente e Praia Grande adotaram medidas que estimularam o crescimento econômico. "Se Santos impor barreiras, os investidores irão para outras cidades".

Os encontros para a revisão do Plano são abertos à população, com participação, por exemplo, de empresários, lideranças de bairros, ONGs e partidos políticos. A cada 15 dias, a audiência é realizada em um bairro para que seus moradores exponham suas dúvidas ou apresentem propostas. As reuniões contam com um cronograma de audiências públicas e oficinas de capacitação. Em 29 de julho, o CMDU e o Conselho do Desenvolvimento econômico de Santos (CDES) analisarão as propostas apresentadas nas audiências e em 26 de agosto haverá a deliberação das minutas a serem encaminhadas ao Poder Executivo.

Fonte: A Tribuna

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