A maioria dos prédios da Baixada Santista, em especial os de Santos, é composto por muitos apartamentos, mas esse não é o caso do condomínio Caminho do Mar, que tem como uma de suas características o número reduzido de unidades: são apenas sete famílias morando no local.



Em função disso, pode-se supor que as pendências cotidianas sejam mais facilmente resolvidas, mas Ana Cristina da Silva, que mora no condomínio há 12 anos e está em seu segundo mandato como síndica, explica que nem sempre é assim. “O problema de poucos apartamentos no prédio é que existe menos gente disponível, ou seja, há menos pessoas com quem se possa dividir as responsabilidades”.

Quando Ana Cristina assumiu pela primeira vez o cargo, em 1998, pegou o edifico em condições bem diferentes das que se apresentam hoje. Ela conta que o prédio não tinha convenção e os moradores não conheciam o síndico administrador, que trabalha na gestão global do condomínio. “O conceito de síndico naquela época era o da pessoa que não paga condomínio e que é responsável por pagar as contas e distribuir os boletos, praticamente um office boy. Só para ter uma idéia de como tudo funcionava, o prédio tem mais de 40 anos e toda a parte elétrica tinha essa idade. Ninguém atentava a isso”.

OBRAS e OBJETIVOS



Das obras que já realizou, Ana Cristina considera como uma das mais importantes a reforma do piso das áreas comuns que era muito antigo e apresentava grave problema com vazamento, chegando a causar desnível nos apartamentos térreos.  “Os apartamentos de baixo já estavam afundando e a diferença entre a área interna e externa era considerável. Precisávamos começar com urgência a obra, mas só entre aprovação e levantamentos de preços, demoramos cerca de 3 semanas”, relembra. A síndica comenta ainda que a obra foi concluída em 8 meses, mas que poderia ter sido feita em apenas um mês, se não fossem os problemas com a empreiteira contratada.



Outra grande necessidade era a da reforma do centro de medição de luz que, segundo Ana Cristina, era um risco aos moradores. “As crianças subiam nele, correndo o risco não só de fazê-lo desabar, mas de receberem uma forte descarga elétrica. Fizemos a obra e hoje temos um local apropriado, seguindo todas as especificações técnicas exigidas pela CPFL”.



Ana Cristina não pára de criar novas metas para melhorar a qualidade de vida no prédio. “O objetivo agora é implementar a separação do lixo reciclável e movimentar as pessoas, fazê-las enxergar que quanto mais participativas forem, melhor para todos. Sei que já houve uma mudança para melhor no comportamento dos moradores, mas acho que ser síndico é também trabalhar na conscientização das pessoas sobre a necessidade de buscar mais qualidade de vida no local onde moramos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sicon
 

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