A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) reduziu as tarifas de gás canalizado da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Os novos valores estão em vigência desde de 31 de maio para todas as regiões atendidas pela empresa. Em Santos, no entanto, o consumidor não terá a conta diminuída porque a companhia já pratica valores mais baratos na Cidade.

Segundo o gerente de Vendas, Vandevaldo Cândido Vilhomens, "como Santos é um mercado novo, nós já entramos com uma tarifa super competitiva".

Ele explicou que o metro cúbico praticado pela companhia para clientes residenciais da Cidade é de R$ 2,92 (para prédios que necessitam da instalação de toda infraestrutura pela Comgás) e de R$ 2,30 (para os condomínios que já estão aptos a receber o gás canalizado).
Já em outras regiões atendidas pela companhia, com a redução da tarifa, o cliente residencial que consome 1m3, passará a pagar R$ 6,14, que é a taxa mínima obrigatória.

SEGMENTOS E FAIXAS
De acordo com a decisão da Arsesp, a redução das tarifas não é linear e varia de 10% a 62%, conforme o segmento de mercado e a faixa de consumo. Os novos valores beneficiam clientes residenciais, que representam o maior número de consumidores da companhia, industriais, segmento responsável pelo maior volume de gás distribuído pela Comgás, e também para o segmento automotivo.

ÍNDICES
Para o segmento residencial a tarifa teve redução média de 10%. Neste mercado, que concentra 98% dos clientes da Comgás, a redução chega a 62% parao cliente que consome 1m3. Esse cliente pagava R$ 16,51 e passará a pagar R$ 6,14. Já os clientes que consomem de 2m3 a 5m3 as reduções foram de 43% a 20%.

A queda maior no segmento industrial foi para os pequenos usuários, com consumo de 10 mil m3/mês, que terão suas tarifas reduzidas em 28,59%. Os grandes usuários, com consumos de 500 mil m3/mês a 10 milhões de m3/mês, terão reduções de 17,9% a 18,3% respectivamente.

Na tarifa para o segmento automotivo, a redução foi de 16,6%. Esse percentual éaplicado no preço da Comgás para o posto de gás natural veicular (GNV). Do posto para o consumidor, o preço é livre. Esse mercado responde por cerca de 10% de todo gás distribuído pela companhia.

REVISÃO
O processo de revisão tarifária das concessionárias de distribuição de gás canalizado ocorre a cada cinco anos, conforme previsto nos contratos de concessão. A primeira foi em 2004 e a próxima será em 2014.

O objetivo é corrigir possíveis distorções e principalmente repassar aos clientes os ganhos de eficiência das concessionárias obtidos durante cada período. O preço final da tarifa paga pelo consumidor é formado a partir dos custos do gás natural mais o transporte do produto, a margem da companhia e os impostos.

Fonte: Jornal A Tribuna

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