Moradores da Encruzilhada definem até o dia 9 de julho se irão solicitar a mudança do nome do bairro. Eles estão promovendo um plebiscito popular com cinco opções de denominação, sendo que em pelo menos uma delas foi encontrada uma referência histórica: João Otávio dos Santos, empresário do ramo cafeeiro e fundador do Escolástica Rosa.

A luta dos moradores começou ainda nos anos 90. O nome atual foi regulamentado pela Prefeitura no ano de 1967, por meio de uma revisão do Plano Diretor, na gestão do então prefeito Silvio Fernandes Lopes.

A referência a João Otávio dos Santos foi obtida por meio de um estudo realizado pelo historiador Waldir Rueda, que consultou o testamento do antigo empresário e constatou que o mesmo foi proprietário de um lote de terrenos da antiga Rua do Sol, hoje denominada Barão de Paranapiacaba.

CINCO OPÇÕES
A presidente da Sociedade de Melhoramentos do Bairro Encruzilhada, Iracema Rodrigues Laja, informa que há 5 opções: manutenção do nome Encruzilhada ou uma das seguintes denominações: bairro da Saúde, Sol Nascente, bairro das Palmeiras e Vila Otávio (como citação ao empresário João Otávio dos Santos).

"Considero esta última opção bastante pertinente por causa das características dos outros bairros. Como é que surgiram os nomes da Vila Mathias e da Vila Belmiro? Por meio dos grandes proprietários das áreas, que doaram suas posses, garantindo assim a expansão urbana", assinalou Iracema Laja.

"Já imaginou morar em um bairro no qual você tem vergonha de pronunciar o nome? Pois é assim que eu e uma grande parte dos moradores sentimos a respeito da Encruzilhada", desabafou Ribamar Batista da Silva, vice-presidente da Sociedade de Melhoramentos.

Waldir Rueda espera que sua sugestão seja acatada pelo plebiscito. "Seria justo, pois homenagearíamos uma personalidade que muito contribuiu para o desenvolvimento da Cidade".

Há urnas em dois pontos fixos: Barão de Paranapiacaba, 156 e Senador Feijó, 839. Outras oito urnas itinerantes estão sendo instaladas em pontos diferentes, com forma de ampliar o debate em torno do tema. Mais de 1.500 assinaturas já foram coletadas junto aos moradores do bairro e de outros pontos da Cidade.

"Para participar da votação não é preciso ser morador do bairro. Quem reside em outros locais também pode participar. Quanto mais pessoas se engajarem nessa luta, mais o nosso movimento sairá fortalecido", concluiu Iracema Laja.

Fonte: Jornal A Tribuna

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