Porta de madeira maciça cuidadosamente entalhada, lustres pendentes clássicos, tapete vermelho, espelhos e vitrais. Se você pensou na entrada de algum hotel luxuoso, errou. Essa é a descrição do hall de entrada do Condomínio Edifício Monte Caburaí, prédio de 25 anos que fica em uma área nobre de Santos.



Graças a essa composição, o Monte Caburaí já serviu de cenário para o que muitas mulheres consideram o momento mais feliz de suas vidas, como conta o síndico Odilon Pinheiro de Moraes. “O hall do prédio é tão bonito que noivas já usaram o local para fazer fotos para o álbum de casamento e com um belo resultado, porque aqui há um glamour que inspira o romantismo”.



Para manter o hall luxuoso e todo o condomínio em ordem, Pinheiro, como o síndico é mais conhecido, teve que trabalhar muito durante as 23 vezes que ocupou o cargo, mas ele afirma que contou com uma ajuda importante. “Assim que soube da existência do Sicon filiei o prédio, que é um dos associados mais antigos. Hoje, faço parte da diretoria do sindicato e é incalculável o quanto esse aprendizado me ajudou a realizar com eficiência as tarefas de síndico”.



Câmeras, conversa e gastos


Para Pinheiro, uma das maiores contribuições para a harmonia do edifício foi a implantação do sistema de segurança, que conta com 14 câmeras na área comum do prédio, mas no início nem todos eram a favor.  “Embora alguns carros tivessem aparecido arranhados, muitos moradores ainda eram contra a instalação de câmeras, depois de muita conversa consegui convencê-los de que o monitoramento, além de resolver o enigma dos arranhões, traria mais segurança e tranqüilidade a todos”.



O que de fato aconteceu, já que atualmente os moradores podem, inclusive, verificar quem chega à portaria. “Se a pessoa que está lá embaixo diz ser alguém que não é, o morador vai poder identificar, enquanto o porteiro não poderia fazer isso, na maioria dos casos. Essa é mais uma forma de proteger o prédio contra assaltos”, afirma o síndico.

Pinheiro assegura que os gastos foram só da instalação do sistema. “Não há custo mensal. O que precisamos às vezes é pagar uma taxa pela manutenção ou pelo conserto de algum equipamento danificado, mas os valores não são significativos perto do custo-benefício”.

Comodidade
Quem já não teve que se molhar para entrar no taxi em dia de chuva na porta do prédio?  Esse problema os moradores do Monte Caburaí não enfrentam desde que Pinheiro demarcou um local na garagem do prédio para carga e descarga.



“Pensei sobre os inconvenientes de descer de um taxi em dias de chuva ou tarde da noite, sem estar realmente em segurança. No incômodo de ter que carregar algum pacote pesado da portaria até o elevador de serviço e todas essas coisas nas quais geralmente não pensamos até passar por elas. Resolvi que seria útil e muito prático para os moradores criar um espaço em que os carros que vêm deixar pessoas ou mercadorias possam parar. Os condôminos aprovaram”.



Conta de água
Nem sempre é possível para os proprietários arcar com o valor da individualização de medição de água, embora a técnica esteja se tornando cada vez mais acessível. Pinheiro queria achar um modo de diminuir o valor da conta de água do condomínio sem usar esse recurso. “Tentamos fazer a individualização de água, mas por conta da estrutura do prédio o orçamento ficou inviável. Então resolvemos ajustar o que já tínhamos ao invés de modificar tudo”.

A maneira encontrada foi vistoriar os 36 apartamentos em busca de vazamentos. “Verificamos a válvula de descarga dos apartamentos e onde havia problemas propusemos ao morador que o prédio pagaria a troca da válvula e que o valor seria parcelado suavemente para cada apartamento”, explica o síndico. O resultado desse trabalho foi a redução de mais de 50% do valor da conta de água e uma grande economia de recursos naturais.

Futuro



A próxima etapa nas melhorias do prédio será a reforma da fachada, mas Pinheiro faz questão de deixar claro que a ação é por necessidade e não estética. “Precisamos trocar as pastilhas do prédio por uma questão de segurança. Começaremos pela parte da frente, que é mais urgente, e depois nos planejaremos para fazer as laterais. Esse será um gasto absolutamente inevitável. O que poderemos fazer é planejar muito bem como e quando será feito para que não pese tanto no bolso dos condôminos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sicon

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