Com originalidade e senso estético, donos de imóveis transformam suas calçadas e contribuem para melhorar a paisagem em Santos. Na esquina da Rua Goiás com Armando Sales de Oliveira, no Boqueirão, Alexandra El Ghaoui, dona de uma loja de roupa, teve a ideia em criar um passeio politicamente ecológico. O resultado foi uma calçada com pedaços de madeira ipê e bloco de cimento queimado, que faz lembrar um tabuleiro.

Ela adquiriu o material em um depósito que comercializa madeiras que eram de antigas casas. "Uma vez por ano mando impermeabilizar para durar mais e ficar bonito". Para não ser apenas uma "calçada descolada", Alexandra também criou um pequeno jardim. "Só é triste ver as pessoas trazerem seus animais para fazer as necessidades no jardim. Já coloquei até placa advertindo, mas arrancaram", lamentou.

Inaugurada recentemente, uma escola no Embaré também inovou criando uma calçada com pedrinhas brancas que foram compradas no Rio de Janeiro. Devido a cor, dá a impressão que calçada é maior do que parece. Segundo a dona do colégio, Cristhiane Maia da Silva, foram investidos cerca de R$ 12 mil para fazer o passeio.

Para mantê-la sempre com a aparência original, duas vezes por semana, funcionários fazem a limpeza. "Gosto dessa cor. É mais bonita do que o mosaico português", acrescentou.

Em vez de mudar a aparência da calçada, o comerciante Haroldo Augusto Ferreira Filho preferiu investir no verde. Ipês, palmeiras, pés de amora e de abacate embelezam a frente de sua loja de lustres na Avenida Senador Feijó.

Mas, para a indignação do comerciante, o espaço verde está com os dias contados (ele recebeu uma notificação da Prefeitura para retirar as árvores e os canteiros que estão fora dos padrões da legislação. "Deve estar 10, 15 cm a mais do que é permitido".

Fonte: Jornal A Tribuna

Conservação ou reforma cabe ao dono

Conforme a legislação municipal, a responsabilidade da conservação ou reforma do passeio é do proprietário do imóvel. Vale lembrar que antes de qualquer intervenção, o munícipe deve procurar a Prefeitura para receber orientações sobre a padronização que deve ser seguida.

Em Santos, existem três tipos de pisos utilizados. São eles: ladrilho hidráulico (comum na avenida da praia), mosaico português (muito frequente nas ruas paralelas à orla) e concreto desempenado, que existe hoje nos canais.

Segundo a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), não é permitido usar qualquer material para decorar as calçadas. Os materiais são indicados de acordo com o zoneamento onde o passeio se encontra. A legislação diz ainda que a responsabilidade pelo plantio e retirada de árvores é da Prefeitura. Para quem pretende criar uma calçada com grama, é aconselhado que seja um local onde não haja grande fluxo de pessoas.

SERVIÇO -­ O TELEFONE DO DEPARTAMENTO DE OBRAS PARTICULARES (DEOPS) DA PREFEITURA DE SANTOS É (13) 3201-5252.

Fonte: Jornal A Tribuna

Compartilhe

Veja outras notícias

Negociações coletivas encerradas para as bases territoriais de São Vicente, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

+

Leia mais

Atenção: Assembleia Geral Extraordinária - Negociação Coletiva 2024/2025 - Síndicos, participem!

+

Leia mais

Assembleia Geral Extraordinária

+

Leia mais