Para tentar reduzir os roubos a condomínios no Estado de São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) criou procedimentos unificados. Este ano, foram registrados 32 casos dessa modalidade de crime.

Na última terça-feira, a SSP publicou resolução no Diário Oficial do Estado, para criar o Programa de Prevenção e Repressão de Roubos a Condomínios.

Assinada pelo secretário Antônio Ferreira Pinto, a resolução determina que todas as ocorrências em condomínios da Capital sejam informadas à divisão, subordinada ao Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). O procedimento é obrigatório, mesmo que o roubo tenha sido cometido em um só imóvel. A unidade será responsável por todos os atos de polícia judiciária sobre o caso, inclusive em situações de flagrante.

Na Baixada Santista e Vale do Ribeira, os crimes cometidos nas áreas das quatro delegacias seccionais do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) serão investigados pelas Delegacias de Investigações Gerais (DIG) e, nos demais municípios, pelas respectivas delegacias-sede.

Entre os 13 artigos normatizadores da ação das polícias Civil e Militar, a resolução diz ainda que as centrais de comunicação terão que repassar imediatamente a informação, para dar início à patrulha de possíveis rotas de fugas.

DOCUMENTAÇÃO

O delegado responsável pelo registro da ocorrência deve enviar os documentos da investigação em até dois dias ao gabinete da SSP.
Os crimes em prédios residenciais irão alimentar um banco de dados com as informações das ocorrências. Esse banco servirá para ajudar futuramente em novas investigações.

O delegado seccional de Santos, Rony da Silva Oliveira, consider a medida positiva: "A troca de informação é essencial. A resolução normatiza a forma de trabalho. Assim, todo pessoal deve agir igual. Isso vai deixar o serviço mais eficiente".

Sem ter dados mãos, o delegado diz que roubo a condomínios não é tão comum na região, como na Capital.

Em 9 de agosto, um condomínio na Vila Tupi, em Praia Grande, foi invadido por uma quadrilha de 10 homens que levaram veículo, joias, celulares e relógios.


PM promove curso destinado aos porteiros

Desde 2000, o 6º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), com parceria do Sindicatodos Empregados emEdifícios de Santos e Cubatão, promove palestras duas vezes por ano aos porteiros.
Em nove anos, cerca de 5 mil profissionais já participaram do curso, que é gratuito e conta com quatro horas de duração.

Na palestra, entre outros temas, são enfatizados pontos como o modus operandi dos criminosos, técnicas de conduta na portaria e dicas que ajudam a polícia, em caso de roubo.

Segundo o tenente-coronel Armando Bezerra Leite, comandante do 6º BPM/I, é enfatizado na palestra que nunca deve se liberar a entrada de pessoas desconhecidas.

"É fundamental o controle de acesso de pessoas estranhas, como visitantes e prestadores deserviço. O porteiro deve semprecomunicar ao dono do apartamento a presença deles. É recomendável também pedir uma identificação do local de trabalho, em caso de entrega de encomenda".

Em novembro, haverá outra palestra. Qualquer porteiro pode participar, sendo sindicalizado ou não. As inscrições estão abertas e os interessados podem se informar pelos telefones 3234-1706/1799.
 
Dicas
 
Quando recepcionar pessoas que não conheça, faça-o nas áreas de uso comum do edifícios, dentro do campo visual dos funcionários da portaria.

Na entrada ou saída de pessoas convidadas (amigos, entregadores, etc) do prédio, somente abrir o portão após verificar se não há suspeitos nas proximidades.

Ao chegar ou sair do condomínio (a pé pela portaria ou de carro pela garagem), observar se não há pessoas estranhas ou suspeitas.

Ao contratar empregados (domésticas, babás, motoristas, etc) somente os receber na portaria, exigir documentação e referências.

Se perder alguma chave do imóvel, da portaria ou controle da garagem, providencie a troca dos segredos imediatamente.

Fonte: Jornal A Tribuna

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