Equipamento de uso obrigatório nos corredores e escadarias dos prédios, as luminárias de emergência podem falhar com uma certa frequência se passarem mais de quatro meses sem manutenção. Segundo o técnico em instrumentação, Januário Cícero Pezzotti, que trabalha com equipamentos elétricos, esse detalhe pode ser a causa de tantas falhas que acontecem em várias edificações da Cidade, quando a luz de emergência não funciona como e quando deveria.
 
‘‘Essas luminárias contam com uma bateria selada que precisa ser previamente carregada. Além disso, se o equipamento ficar mais de três meses sem ser utilizado, pode descarregar’’, observa Pezzotti. O técnico comenta que é comum as pessoas ‘‘esquecerem’’ de fazer a devida manutenção desse tipo de luminária.
 
‘‘É fundamental que os síndicos e os funcionários dos condomínios leiam com atenção o manual de instruções das luzes de emergência antes de utilizá-las, porque a instalação inadequada, por exemplo, pode provocar graves acidentes, choques elétricos e até a quebra do material’’.

Segundo o comerciante, Pablo Sanches, de uma loja de equipamentos elétricos da Encruzilhada, a maioria das luminárias de emergência existentes no mercado é oriunda do exterior. ‘‘Até as nacionais contam com componentes importados’’, lembra Sanches.
 
Há pelo menos 10 fabricantes diferentes comercializando este produto no País. Cada equipamento, que normalmente contém duas lâmpadas e uma bateria, custa entre R$ 40,00 e R$ 50,00. ‘‘As baterias podem ser vendidas à parte por valores entre R$ 20,00 e R$ 30,00, mas dependendo do estado da luminária de emergência, é melhor substituí-la por completo, ao invés de somente trocar a bateria’’, recomenda o comerciante.
Fiscalização

De acordo com a arquiteta Sônia Maria Luz de Alencar, chefe do Departamento de Obras Particulares da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Seosp), antes de sair o habite-se de uma edificação, que é emitido pela Prefeitura, ocorre uma fiscalização prévia da existência das luminárias de emergência nos corredores, além da verificação de outros equipamentos de segurança, como extintores, por exemplo.

‘‘E anteriormente a essa fiscalização da Prefeitura, a área técnica do Corpo de Bombeiros também atua nos prédios, inclusive para emitir o auto de vistoria, que é um dos documentos requisitados para a emissão do habite-se’’.

Ainda segundo a arquiteta, depois que o habite-se é emitido, ‘‘a responsabilidade da fiscalização e da manutenção dos equipamentos fica por conta dos síndicos dos edifícios, que até terceirizam esses serviços’’.

No caso de denúncias por ausência das luminárias, a Seosp checa a situação, podendo determinar a colocação das peças nos prédios.
Teste

O síndico Sidney Chagas, de um condomínio localizado no Embaré, garante que faz testes periódicos das 11 luminárias de emergência instaladas no seu edifício. ‘‘Temos uma em cada andar de escadaria e, por enquanto, não registramos nenhuma falha grave’’.

Chagas até lembrou que no último blecaute, ocorrido recentemente em alguns municípios da região, as luzes de emergência do prédio ‘‘funcionaram direitinho’’.

(Fonte: Veiculado no Jornal A Tribuna de Santos em 18/11/2005)

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