Lixo é uma palavra cujo principal e mais simples significado indica algo que não tem mais serventia, aquilo que não presta mais, o descarte.
Há estudos que indicam que cada um de nós produz 1kg de lixo diariamente. Nessa ótica, durante um ano completo produziremos nada menos que 365 kg ao ano.

Um dos maiores dilemas que a sociedade contemporânea vive é como dispor adequadamente o que já não tem serventia, o lixo. Com a modernidade e a popularização e alta propagação dos equipamentos eletro-eletrônicos os tipos de lixos se tornaram um problema quase insolúvel no planeta.  No Brasil, desde a Lei Federal 12.305/10, municípios, estados e a União devem encontrar soluções para o lixo produzido nas cidades e em todos os setores da sociedade humana.

Alguns municípios, como é o caso de Santos, já se preocupam com isso há muito tempo, inclusive com a produção de coleta seletiva (material reciclável) e com a coleta de lixo urbano e mesmo de outras iniciativas com o intuito de eliminar o descarte indiscriminado de sobras de obras ou de móveis nas vias públicas.

No caso dos condomínios, muitos procedem a separação do lixo reciclável e de outros materiais reaproveitáveis (óleo de cozinha, por exemplo). Mas, infelizmente, ainda há aqueles que, além de não terem essa preocupação também acabam procedendo incorretamente com a forma de disposição do lixo e sua coleta nas áreas comuns do condomínio.

Importante destacar que o lixo não se auto-produz. O ser humano, eu, você, cada um de nos, produz ao menos 1kg de lixo ao dia, não se esqueça!!!!!!!

No condomínio o grande problema começa pelos locais de disposição do lixo. Muitos condôminos não o descartam no local apropriado existente no condomínio, acham alguns deles, que a partir do momento que não é mais aproveitável o lixo não é dele e sim do condomínio, portanto coloca-o no corredor ou em qualquer lugar fora de sua unidade autônoma.

Outras iniciativas para facilitar a vida do condômino não são adequadas. Já existiu em muitos condomínios um sistema de lixeiras (tipo gaveta), onde tudo era ali descartado, cabe lembrar que desde a década de 1990 esse sistema é proibido no município de Santos, seja pela profusão de insetos que gerava, atraídos pelo lixo, seja pela exposição a saúde dos funcionários do condomínio.

Acreditamos que um sistema que seria eficiente na redução do lixo orgânico e ecologicamente eficiente seria a implantação do sistema de trituração nas pias das unidades autônomas, ligada a um sistema de compostagem do lixo, o qual após o processamento se transformaria em combustível, reduzindo a necessidade da utilização de aterros sanitários e gerando ganhos a todos.

Rubens Moscatelli
Advogado - presidente do Sicon

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