Nossa vida é cada vez mais tecnológica e, por consequência, acabamos por querer acelerar cada dia mais tudo o que nos cerca. Aquilo que queremos tem que estar a nossa disposição antes mesmo que possamos expressar nossa vontade.

Para se ter certeza disso basta olhar ao redor e verificar que não temos mais paciência para absolutamente nada.  No condomínio não é diferente.

É óbvio, que no condomínio esse assunto tem intensa relevância. As pessoas querem e precisam que tudo seja simplificado e, de preferência que essa responsabilidade seja atribuída a alguém ou alguma coisa que lhe dê segurança e certeza na informação.

A comunicação é essencial, sem ela não estaríamos no atual estágio da civilização, talvez ainda estivéssemos nas cavernas. Comunicar-se envolve: interesse, vontade e a necessidade de se expressar.

Normalmente há dois tipos de análise quanto a comunicação no condomínio: a primeira (mais comum) é no sentido de que não é clara e muitas vezes enganosa; a outra, por sua vez, acha-a enfadonha, morosa e pouco atrativa.

Na verdade, em muitos casos, é assim que se dá a comunicação, infelizmente. Não se pode dizer, entretanto que a responsabilidade desse mal estar possa ser atribuído ao síndico com exclusividade.  Sim, o síndico é responsável por quase tudo no condomínio, porém, cabe a cada um de nós (condôminos) a obrigação no sentido de auxiliá-lo.

A maioria das pessoas tem ampla ciência de seus direitos, mas não se sabe por qual motivo, a mesma parcela de pessoas se "esquece" de suas obrigações, ainda que isso vá prejudicá-la em algum momento. É notável a indolência quanto a divisão de responsabilidades.

No que se refere à comunicação, o primordial é buscar ferramentas eficientes e que tragam ao convívio condominial a transparência necessária e a agilidade requerida pelo mundo atual. As redes sociais podem auxiliar muito a gestão de informações entre os condôminos e com isso reduzir muito os conflitos e desentendimentos internos em cada comunidade.

Rubens Moscatelli - Advogado
Presidente do Sicon

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