Instinto Coletivo

Antes de iniciar uma ideia acerca deste assunto, é notório que todo ser humano, ainda que minimamente, possui certo instinto coletivo, afinal convivemos em uma sociedade, e que atrelada a esta necessidade de sobrevivência, o instinto coletivo está intrinsecamente ligado ao nosso cotidiano. Sendo assim, conviver em uma comunhão de paz e harmonia com os demais membros da sociedade, exige certo esforço, dedicação e cordialidade de nossa parte, digo isso, da maneira mais pura para formação da essência do nosso cotidiano, pois o que vivemos de fato, lamentavelmente, às vezes é bem ao contrário disso.

Pois bem, o instinto coletivo em que hoje quero destacar e priorizar é aquele proveniente da comunidade condominial, que uma grande parcela da população está inserida, e que sequer dão valor para os laços consequentes dessa condição de condômino, ou o popular, vizinho. Muitas vezes, um simples gesto de "bom dia" pode mudar as opiniões e comunicações entre os condôminos de um prédio, inclusive aquele que mora em frente a nossa porta, que muitas vezes o encontramos mais vezes que nossos próprios parentes. Diante dessa habitualidade, e às vezes pontualidade, vale questionar o porquê que o tratamento com o outro condômino (vizinho) é tão frio e competitivo? Sim, competitivo em vários quesitos, como por exemplo, chegar na garagem para ocupar a melhor vaga, abrir a porta primeiro do hall social e etc.

Ao deparar com este questionamento, é que podemos observar que o instinto coletivo que gere em alguns indivíduos, às vezes soa desequilibrado, desproporcional e intolerante. É certo, que para cada ação há uma reação, embora que eu ainda discorde com esse provérbio em alguns sentidos que não venham ao caso, mas se pensarmos em seres que somos e que devemos ser, certamente o instinto coletivo deve imperar de forma positiva! Isto é, por exemplo, ao chegar na garagem do condomínio, devemos analisar a vaga a ser ocupada e sempre preservar o direito dos demais, estacionando de forma correta que não ocupe outra vaga e também ao chegarmos e abrir a porta do Hall Social, porque não segurar a porta para o outro condômino de forma cordial e educada? Esses dois exemplos, são até pequenos diante de tantas outras situações corriqueiras que ocorrem em um condomínio.

Se parássemos para pensar que o nosso instinto coletivo é para ser usado a cada minuto da nossa vida, talvez alguns hábitos poderiam ser evitados ou reavaliados para um maior bem estar social, e que, consequentemente, as relações não só condominiais funcionariam de forma plena e harmônica, mas sim as nossas vidas fluiriam de forma bem mais alegre e equilibrada, evitando dissabores e arrependimentos que no futuro certamente seriam irreparáveis.

Diego Philippe Teixeira Silva




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